A Polícia Civil da Bahia divulgou, no final da tarde dessa segunda-feira (11), que  a delegada Mariana Ouais, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico)  solicitou imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos no trecho percorrido pelo estudante Leonardo Moura, depois de deixar uma boate, no bairro do Rio Vermelho, até a Praia da Paciência, onde foi encontrado ferido, na manhã de sábado (9).
“As imagens coletadas poderão auxiliar nas investigações, já que Leonardo foi encontrado há cerca de 800 metros do local onde deixou um amigo, num ponto de ônibus, no Rio Vermelho, por volta de 5h30, depois de saírem de uma festa numa boate. O celular dele também não foi localizado e a polícia não descarta nenhuma linha de investigação. Um pescador encontrou a vítima caída na praia e acionou uma ambulância do SAMU, que o socorreu para o Hospital Geral do Estado (HGE)”, explicou a polícia.
A motivação homofóbica é apontada pelos amigos e parentes de Leonardo como a principal causa do crime já que ele foi encontrado com todos os seus pertences.
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Na nota divulgada, a polícia diz que familiares do jovem, ouvidos, na manhã desta segunda-feira (11), pela delegada, informaram que Leonardo foi atendido por uma médica que solicitou tomografias, mas ele recusou o atendimento, sendo liberado após assinar um termo de responsabilidade.
“Do lado de fora, um vigilante abordou Leonardo, que estava deitado num dos bancos da unidade e questionou se ele desejava que chamasse um parente para levá-lo para casa, o que foi feito. Ainda segundo parentes, já em casa, Leonardo sentiu-se mal, por volta de 15 horas, retornando ao HGE, onde foi transferido, logo que chegou, para o Centro Cirúrgico. Ele morreu por volta das 6 horas, desta segunda-feira (11)”, destacou a polícia através do comunicado.
A delegada encaminhou um ofício ao HGE e ao SAMU, solicitando as informações referentes aos atendimentos prestados à Leonardo, as quais também poderão ajudar a esclarecer o crime. “Uma equipe do DHPP foi deslocada para o HGE, onde apuraram que, nos momentos em que estava lúcida, a vítima disse não se recordar de ter sofrido agressões. Em casa, ele também não descreveu o que tinha ocorrido, segundo familiares”, destacou a polícia.