Uma homenagem aos 20 anos da morte de Caio Fernando Abreu ou, simplesmente, Caio F., como assinava o escritor gaúcho. É a isso que se propõe o espetáculo solo O Outro Lado de Todas as Coisas, uma autoficção com dramaturgia de Djalma Thürler e atuação de Duda Woyda, que ocupará o Teatro Sesc Senac Pelourinho, até dia 30 de setembro, sempre as quintas e sextas-feiras, à s 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e estão à venda na bilheteria do local.
O Outro Lado de Todas as Coisas é a segunda peça do Projeto Solos Voadores, que estreou em 2015, com Três Cigarros & A Última Lasanha, de Rafael Medrado. As impressões do amor extraídas da obra de Caio F. são, sem dúvida, as maiores razões dessa montagem, a sua visão do amor é sempre intensa, sem redes de segurança e esse universo paradoxal, ao mesmo tempo, me fascinava e me apavorava. A peça fala sobre isso, não adianta bancar o distante, lá vem o amor nos dilacerar de novo, descreve Thürler.
O outro lado de todas as coisas é uma dramaturgia de segunda mão, como define o autor, porque surge de um encontro, de uma conjugação de ideias e coisas, gestos, sons, cores, movimentos outros: Foucault, Caio F. e Thürler. Na peça, a plateia poderá ainda conhecer um pouco mais do próprio ator Duda Woyda que, em 2016, completa 15 anos de carreira, dos quais dez dedicados à Companhia.
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