Você já ficou em casa tanto tempo, né? Mas fique um pouco mais, por você, por nós. Fica em casa, sapatão! Neste 29 de agosto, data em que se celebra o Dia da Visibilidade Lésbica, que o dia seja de celebração, mas não de festa, nem de aglomeração.
Não fosse a pandemia, que já matou quase 120 mil pessoas no Brasil – e, dentre eles, muitos membros da comunidade LGBTQIA+ – o sábado seria de festa, farra, música, bebida, gente junta, maquiada, brilhando. Mas hoje, mais uma vez, fique em casa.
Senta na frente da TV, abre uma cerveja sozinha mesmo, ou com quem você está enfrentando essa quarentena, vai no YouTube, no Instagram, assiste uma live. Cansou de live? Tem debates pelo dia da Visibilidade Lésbica. Cansou de militar? Ah, vai assistir um filme, jogar buraco, maratonar uma série.
A gente pouco tem visto notícias sobre a pandemia que falem diretamente sobre pessoas LGBTQIA+, mas eu tenho certeza que você conhece alguém que já teve a doença, talvez até alguém que perdeu a batalha.
Estudos feitos de março para cá mostram que as pessoas LGBTQIA+ são, sim, mais vulneráveis em diversos aspectos: falta trabalho, oportunidade, chance de trabalhar em casa. Sem poder se reunir, às vezes falta uma rede de proteção. Sem trabalho, falta grana para ter o que comer, para se manter nestes meses todos.
Por isso, fica em casa! Mas se você não sabe o que fazer em mais um sábado à noite em casa, a gente tem dicas: