Um adolescente de 17 anos confessou o assassinato de dois homens em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo. Ele foi apreendido na noite de terça-feira (13) após uma denúncia anônima. De acordo com o site “G1”, o corpo do inspetor Bruno Gustavo da Silva, de 22 anos, foi encontrado em um terreno baldio no último sábado (10). Ele foi morto a pauladas e o corpo foi encontrado com vários ferimentos na cabeça, sem camisa e com o órgão genital para fora da calça. Ao lado do cadáver estava um pedaço de madeira e um galho de árvore que, segundo a polícia, foram usados no crime.
Apreendido, o adolescente confessou também a morte do carteiro Luiz Carlos Silva, de 48 anos, morto em outubro. Segundo a polícia, o autor dos crimes teria levado o celular das duas vítimas e roubou o carro de Luiz Carlos, após cometer o crime. Em depoimento, o adolescente contou que vendeu o veículo na comunidade Zumbi dos Palmares, em Santa Bárbara.
Ainda em depoimento, o adolescente disse ter repulsa de homossexuais e demonstrou desprezo pelas vítimas. Ele descreveu aos polícias como os crimes aconteceram, contando detalhes, e mostrou indiferença pela forma como assassinou as duas vítimas.
Conforme o jornal “Liberal”, o adolescente teria dado risada ao ver uma foto de Bruno espancado. Ele confessou também que pulou na cabeça do inspetor enquanto o assassinava. O autor dos crimes foi apresentado ao juiz da Vara da Infância e Juventude de Santa Bárbara d’Oeste.
Crimes
Durante seu depoimento, o adolescente contou que combinou fazer programas sexuais com as vítimas para levá-las a lugares isolados, roubá-las e depois cometer os assassinatos.
Uma testemunha disse ter ouvido Bruno chorar e pedir que parassem de bater nele. A testemunha, que mora em frente ao local onde o crime aconteceu, afirma ter saído de casa e ter visto a agressão, mas voltou para casa porque não tinha telefone para acionar a polícia e ficou com medo de também sofrer agressões.
A polícia aguarda os laudos dos exames periciais realizados para dar prosseguimento à s investigações. A Polícia Civil disse estar usando imagens de câmeras de segurança para ajudar na investigação. Familiares e amigos de Bruno já prestaram depoimento.