De 29 de novembro a 02 de dezembro, Salvador será palco do maior festival de cultura, mobilização e educação para a sustentabilidade da América Latina: a Virada Sustentável.
Uma das ações será a Ocupação Afrobafônica, que propõe uma intervenção artística e ocupação para o enfrentamento às LGBTfobias, ao sexismo, ao racismo e ao machismo.
Na virada a proposta é ter uma roda de Conversa intitulada “Deixa-me ser então”, que irá tratar, de forma transversal, sobre racismo, machismo e homofobia na arte, com a participação da poeta Lívia Natália, a contadora de histórias Helena Nascimento e coordenador do Coletivo Afrobapho, Alan Bispo.
A programação inclui ainda intervenções do Coletivo Afrobapho, Coletivo Zeferinas (poesia marginal) e Ana Dumas, com apresentações de dança, performances com o corpo, música e projeções mapeadas; e um pocket show com Visioonárias.
O evento acontece no sábado (1º), das 14h30 às 20h, no Teatro Gregório de Mattos.
O evento é um recorte do Festival Afrobapho, foi realizado em Amargosa, em agosto deste ano. Foram três dias de Festival (dias 29, 30 e 31/08) com ciclos de oficinas sobre racismo, machismo e homofobia discutidas sobre o viés da pouca representatividade de gays, mulheres e negros na arte, abrangendo teatro, dança, pintura três e mídias digitais.
A programação também contou uma feira (Tenda Afrobapho) com artesãos locais e do Território do Vale do Jiquiriça, e três atrações musicais por noite, reunindo um público, em média, de 900 pessoas/dia. O Festival foi viabilizado através do edital do Setorial de Culturas Populares e Identitárias da Secretaria de Cultura do Estado – Secult/BA.