Após circular nas redes sociais relatos de que o público LGBTQIAPN+ em Salvador estaria sendo alvo de assaltos cometidos por motoqueiros armados, utilizando plataformas de transporte por aplicativo, na saída de locais notadamente frequentados por essas vítimas, a SAN Boate, no Rio Vermelho, tomou a iniciativa de se reunir com as autoridades para tratar do tema. O fato foi denunciado em primeira mão pelo colunista Bruno Wendel, do Correio 24 horas.

Nesta quinta-feira (23), Jullio Vaz e Ana Luiza Gagliano, sócios do espaço, encontraram o major Danilo Mascarenhas, da 12ª Companhia Independente de Polícia Militar – 12ª CIPM / Rio Vermelho), para debater o tema e buscar soluções eficazes para garantir a segurança da comunidade. Esteve presente ainda Marlon Abboud, representante do Conselho Comunitário Social e de Segurança do Rio Vermelho e Ondina (CCSSRVO).

Durante a reunião, foram discutidas estratégias de segurança pública para coibir essas ocorrências, reforçando a proteção da comunidade e buscando diminuir o clima de insegurança gerado com a informação. Uma das principais medidas debatidas foi a implantação de uma ordem de operação ostensiva, visando a inibição desses crimes.

A ação se torna ainda mais crucial com a proximidade do Carnaval, período em que a demanda por transporte por aplicativo e mototáxis cresce significativamente, ampliando os riscos para os frequentadores dos eventos.

Em nota, o grupo destacou atenção ao momento. “A SAN Boate reforça seu compromisso com a segurança da comunidade LGBTQIAPN+ e destaca a importância da colaboração entre empresários, autoridades policiais e a sociedade civil para criar soluções eficazes e proporcionar um ambiente mais seguro para todos”, disse.