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Você já mediu o tamanho da sua língua?

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Por Clarissa Pacheco*

Pesquisas confirmam: tamanho não é documento. Se fosse, Kim Kardashian não estava por aí destruindo carreiras com menos de um metro e meio. Mas, há quem faça questão de andar com uma fita métrica para chamar de sua.

No final de semana passado, a cantora Ana Carolina pôs à prova outro tipo de medida: postou uma foto dando língua para a companheira, a atriz Letícia Lima. Muito romântico e fofinho, não fosse a legenda  e o TAMANHO da língua da  moça: “Te lembrando do tamanho da minha língua só pra você NÃO esquecer”.

Nesta quinta-feira (1°), Letícia Lima também postou uma foto dando língua e disse que nem foi resposta pra crush: “Sobre ter pé de amora em casa”, escreveu na legenda. Amora. Sei.

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Sim, eu tinha visto a primeira foto (como é que não vê, minha gente?). Mas aí o editor do Me Salte, Jorge Gauthier, me marcou na postagem e mandou o recado: “Olha aí um assunto pra Cheiro de Couro”, disse.

Auto explicativo, né? Acho, honestamente, difícil que a moça seja capaz de esquecer de alguma coisa e certamente é louca por amora… Mas, como eu não devo me considerar A especialista em nada e provavelmente estou entre as 200 pessoas mais indecisas do universo, resolvi perguntar pra galera se esse tamanho todo, afinal, faz diferença.

Para começar a segunda-feira (26), lançamos a seguinte enquete no Insta Stories do Me Salte: Pra você, tamanho é documento? Para a pesquisa, o Instituto DataSalte (#brinks) ouviu 689 almas de luz mal intencionadas, entre moças e rapazes ávidos por uma boa xurria.

Num placar talvez apertado, o NÃO venceu a disputa com 53% dos votos, contra 47% dos que acreditam que, SIM, tamanho faz a diferença. Importante dizer que a maioria dos 53% é formada por mulheres e a maior parte dos 47%, por homens.

Por que será, né? Para que não nos faltassem argumentos, perguntei pras amigas do vale – com todo o cuidado pra não parecer cantada barata, Ave Maria – se, no final das contas, faz diferença ter um linguão desses ou não. Vamos lá:

Uma amiga que aceitou ser chamada aqui de Viada – “Não deixo de ser”, disse o seguinte, com certeza cheia de propriedade para o assunto: ” Claro que não faz! Se fosse assim, o tamanho do pau também seria. O importante é como usar o instrumento que tem”, e concluiu com uma gargalhada daquelas que ultrapassam uma linha do WhatApp.

Como isso aqui é uma coluna democrática, resolvi consultar duas moças heterossexuais ortodoxas. A primeira, bom… “Rapaz, eu acho que importa, porque pequeno ou grande demais também não dá pra ser bom rsrs. Vai incomodar de algum jeito”, garantiu. Me senti na obrigação de advertir que eu estava falando da língua, ao que ela acrescentou: “Ah, eu não ando medindo a língua das pessoas, não”. Ok. Nem eu.

A segunda hétero a contribuir com a nossa enquete defende fervorosamente que tamanho não é documento. Ficou até traumatizada com um boy linguarudo. “Fiquei com um cara que tinha meio metro de língua, tipo Gene Simmons do Kiss. Ficou meia hora me chupando, mas pareceu que foi um dia inteiro. Um saco, não acabava nunca, língua mole, eu fiquei sem saber o que fazer porque ele achava que tava arrasando. Fiquei com sono”, resume. Coitado do Gene Simmons…

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O migo gay também integrou o bonde do “tamanho não é documento”. “O tamanho não é sinônimo de efetividade no ato do prazer. No momento do sexo, é importante a habilidade e sensibilidade do indivíduo em estimular seu parceiro (a), que aumenta conforme a intimidade do casal”, justificou. Fino. E olhe que eu acho que ele tava fala do de outra coisa.

Por fim, e não menos importante, vem a nossa amiga, servidora pública, 35 anos, aparentemente SUPER especialista no assunto: “O importante não é o tamanho da língua, mas sim encontrar o clitóris, pois nem todos os homens são aptos a encontrar, mas as mulheres sim”, avisou.

Ela ainda aponta as qualidades que realmente importam numa língua – e estão longe de ter relação com o tamanho. “A língua não pode ficar muito repetitiva, nem tampouco muito dura, pois não estimulará o suficiente”. E tem mais: “O importante também é ter higiene, claro, maciez, swing e malemolência. Por fim, mas não menos importante, deve-se sempre estar atenta às respostas do corpo da parceira”. Como nem tudo é língua, ela avisa: “Ter um bom franjão é legal, porque a mina que tá recebendo pode segurar a hora do oral”.

Viu, gente? Tô passada.

*Colaborou Raquel Saraiva

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