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Quenga também ama: Pabllo Villar conta os segredos do seu single de casamento

Por Roberto Midlej*

O novo clipe de Pabllo Vittar, da canção Ama Sofre Chora, que chegou hoje ao YouTube, nasceu depois de um sonho que ela teve. “Sonhei que estava vestida de noiva, que casava e pá, acordei e me dei conta que aquilo de me montar de noiva nunca tinha passado pela minha cabeça. Fui pesquisar o que significava sonhar com noivado… Então decidi escrever o roteiro. Já tinha feito a bandida, a mocinha, a espiã… agora, queria ser a noiva”, disse em entrevista coletiva de que o CORREIO participou.

A artista disse que se inspirou nos vestidos de Lady Di para criar o figurino que usa. Ela não escondeu a emoção que sentiu durante a gravação: “Quando estava vestida, senti uma energia louca, parecia que ia sair borboleta da garganta e João [João Ribeiro, stylist] conseguiu colocar no vestido tudo que eu pensava”.

Com um toque melodramático, o clipe foi inspirado, segundo Pabllo, nas novelas mexicanas. “Eu e Flávio fomos tirando a história da cabeça e queria uma história com ploit twist, com vibe de novela mexicana, como Rubi [novela], com aquele olhar das novelas mexicanas. Também com muito drama e looks, como gosto de fazer em meus clipes”.

Desta vez, no entanto, a cantora fez questão de investir em sua atuação e diz ter se entregado ao papel de noiva. Durante as gravações, até sujou o vestido: “Me rasguei e o vestido ficou sujo porque realmente me joguei”.

A cantora também comentou a estratégia de lançamento: ela foi ao BBB 21 e anunciou que estava noiva, mas, dias depois, os fãs descobriram que se tratava da gravação do clipe. Mas, antes de revelar a verdade, ela diz ter recebido muitas mensagens de fãs: “Eles estavam felizes e me desejaram coisas boas. Tinha outros dizendo que estavam com ciúme e que estavam tristes porque eu ia me casar com outra pessoa. Mas sou sempre de vocês. Quem me conhece sabe que sou piranha e não ia me casa. Mas piranha sofre e chora”, declarou.

Sobre o uso da palavra piranha na música (Piranha também ama, piranha também chora), ela justificou e disse que usa em um tom positivo. “Ressignifico a palavra porque na minha cabeça nunca foi pejorativa, sempre chamei amigas e até minha mãe assim. Sempre tento reforçar isso e tirar o estigma da palavra”.

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