O Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (GAPA) começou a oferecer dois novos serviços em Salvador: o delivery gratuito de autoteste para o HIV e o Alô Prev-teste, canal de informação sobre HIV, Aids e prevenção da Covid-19.
“Quem tenha tido algum comportamento de risco em relação ao HIV, como sexo sem camisinha, e queira fazer um autoteste para saber se houve ou não exposição ao vírus da Aids, receberá do GAPA Bahia o Kit da Prevenção Combinada, que chegará em uma embalagem lacrada e sem identificação, tudo para garantir o sigilo e cuidado. A ideia é facilitar o acesso ao autoteste do HIV, principalmente em tempos de pandemia”, explica a coordenadora do GAPA, Gladys Almeida.
Quem buscar pelo serviço receberá informações sobre IST, HIV, Aids e Covid-19, além de poder solicitar o autoteste para o HIV – que será entregue gratuitamente no endereço disponibilizado. Para a prevenção da Covid-19, quem solicitar o Autoteste também receberá o álcool em gel a 70%.
O Alô Prev-teste funcionará pelos telefones e WhatsApp (71) 99308.8687 – das 9h às 13h – e (71) 99309.0688 – das 13h às 18h -, de segunda a sexta-feira. A iniciativa tem apoio do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas (Unicef) e parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O autoteste para o HIV tem 99% de chance de um resultado confiável. Mesmo assim, caso o resultado seja reagente, o que significa positivo para o HIV, é preciso realizar um teste confirmatório em um dos Serviços Especializados de Atenção em Aids.
As duas iniciativas integram o projeto Viva Melhor Sabendo Jovem Salvador. “Uma das vantagens do projeto é a utilização de estratégias inovadoras, como, o Test Truck, um trailer adaptado para realizar testagem rápida do HIV itinerante em locais da cidade antes da pandemia, e com intenção de retorno após este período também. E, agora no período de Covid-19, onde o distanciamento social é necessário, o uso do delivery. Tudo para garantir o acesso do autoteste para jovens e adolescentes, que estão entre os mais vulneráveis ao vírus”, destaca Tatí Andrade, especialista em saúde do Unicef.