O governador do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, sancionou ontem uma lei polêmica que promete ser um retrocesso aos direitos igualitários. A lei permite que igrejas, instituições religiosas de caridade além de empresas privadas e públicas neguem atendimento a pessoas cujo estilo de vida violem suas crenças em direcionamento especial à   restrição de direitos para a população LBGT.  A medida começará a vigorar no dia 1º de julho.

Funcionários públicos podem optar por não realizar trabalhos a casais gays, embora a medida afirme que os governos ainda devem prestar serviços. As restrições incluem, por exemplo, serviços cartorários e até mesmo de atendimento à   saúde. Pelo Twitter, o governador se justificou: Este projeto de lei apenas reforça os direitos de liberdade religiosa que existem atualmente, como está indicado na Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

A lei faz parte de uma série de iniciativas parecidas de estados conservadores dos EUA que partem em resposta à   decisão da Suprema Corte americana, em junho de 2015, de legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Em setembro do ano passado, uma escrivã do estado americano do Kentucky foi presa por descumprir a decisão da Suprema Corte que regulamenta o casamento igualitário.

Recentemente, o estado da Carolina do Norte promulgou uma lei que obriga, por exemplo, as pessoas a usarem os banheiros públicos de acordo com seu sexo biológico de nascimento, o que causou protesto dos movimentos transgêneros dos EUA.

 

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