A cerimônia de encerramento e premiação do Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro acontece online e gratuitamente neste domingo (14 de março), às 19h. O encontro será comandado pelas drags Palloma Maremoto e Maybe Love.
O festival contou com 35 curtas-metragens, cinco deles sobre importantes personalidades que usam sua arte, corpos e lideranças para promover igualdade de direitos para a comunidade. Os outros 30 foram selecionados pela curadoria dentre as mais de 272 inscrições.
Além disso, aconteceram diversos debates, masterclasses e um seminário – tudo sobre temáticas como roteiro, criação de coletivos e políticas de visibilidade.
As produções audiovisuais foram divididas em quatro mostras, sendo três competitivas (Brasil Ficção, Brasil Documentário e Regional Fluminense) e uma não competitiva (Paralela Atraque). E você pode votar nos seus curtas favoritos aqui, em categorias como melhor filme, atuação e prêmio especial.
Um dos destaques da mostra Brasil Ficção é “Perifecu” (2020), de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira. A obra já conquistou diversos prêmios, como melhor curta-metragem de ficção no Festival de San José (Costa Rica), prêmio João Neri (para produções que abordam essencialmente a militância LGBT e o reflexo dessa atuação na vida das pessoas) no For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero e melhor filme no Festival Santa Cruz de Cinema.
Na história, Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul de SP. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso à cidade. Os sonhos e as incertezas da juventude inundam suas existências.
Na mostra Brasil Documentário, “À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente” (2020), de Bruna Barros e Bruna Castro, é destaque. Por meio de imagens de arquivo pessoal e reflexões sobre as ambivalências que às vezes se imprimem em relações cheias de amor, o curta apresenta recortes de afeto entre duas sapatonas e suas mães.
Já na mostra Regional Fluminense, “As Canções de Amor De Uma Bixa Velha” (2020), de André Sandino Costa, está entre os mais cotados. O documentário apresenta uma conversa sobre o tempo. A partir do espetáculo homônimo de Marcio Januário, o filme aborda o envelhecimento do homem negro e gay na periferia.
As produções “Majur” (2018), “Tailor” (2017), “Lua” (2017), “Ingrid” (2016) e “Diário de Márcia” (2011) chamaram atenção na Paralela Atraque.