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Após ser vítima de transfobia, jogadora de vôlei consegue registro da federação do esporte

Cláudia Santana Andrade, de 36 anos, tem nas veias o amor pelo vôlei. Neste final de semana ela realizou um grande sonho dentro do esporte. Após ser vítima de transfobia em diversos episódios, conforme relatou em reportagem do Me Salte, ela conseguiu disputar sua primeira partida como atleta federada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). “Depois de tantas lutas,constrangimentos,processos judiciais,finalmente chegou o meu dia de glória em que consegui bater asas e voar cada vez mais em alto”, contou Cláudia ao Me Salte. Ela, inclusive, foi eleita a melhor atleta da partida.

Faço terapia hormonal desde os 13 anos de idade,quando o Comitê Olímpico Internacional aprovou as atletas mulheres transexuais em times femininos fiquei muito feliz. A exigência é que as atletas tenha 12 exames de testosterona no valor abaixo de 10nmol/L e manter este nível durante todas as competições e identidade de gênero declarada.

 

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Cláudia atua pelo Gênesis Voleibol Clube e relata que ter conseguido a liberação da CBV mudou sua vida. “Sempre andei com documentos em mãos regulares exigidos pelo COI nos campeonatos,caso alguém se opusesse estaria disposta a mostar,mas não é legal acaba sendo um pouco constrangedor ,porém necessário para a clareza de todos”.

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

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