A abertura da Olimpíada, que aconteceu na noite de sexta-feira (05), no Maracanã, entrou para a história por vários motivos. Mas, para nós LGBT, a participação da modelo transexual Lea T foi daquelas de ficar de pé de orgulho. Ela, que é filha do treinador de futebol Toninho Cerezo, foi a responsável por conduzir a entrada da delegação do Brasil na hora da entrada do estádio. Yane Marques, do pentatlo moderno, foi a porta-bandeira, e Lea T veio a frente dela e de toda delegação em uma bicicleta.
Nunca na história das Olimpíadas uma transexual assumida havia participado de uma cerimônia de abertura. Contudo, apesar do feito inédito, chamou atenção o fato da transmissão oficial – feita pelo Comitê Olímpico Internacional – não ter mostrado a Lea T da mesma forma que outras pessoas que conduziram as bicicletas a frente das 205 delegações. Â Lea quase nem apareceu enquanto muitxs outros receberam closes nas imagens. Será mais um preconceito ou mero acaso? Enfim, fica na história e no nosso coração. Lea T lacrou e vai lacrar sempre!
Lea não estava sozinha
De acordo com o portal NLucon, especializado em notícias sobre a população trans, outras duas mulheres trans -Â Fabíola Fontenelle e Maria Eduarda Menzes – também participaram da cerimônia. Elas, assim como Lea T., estavam conduzindo bicicletas que vinham puxando as delegações dos países. Ao contrário de Lea T, elas receberam vários closes na transmissão que pôde ser vista por mais de 3 bilhões de pessoas.
Notícia atualizada à s 21h49
1 Comentário
Posso confirmar, que foi mero acaso, pois já não estavam filmando as delegações de forma completa como no início e além do mais com tanta emoção na passagem da comitiva brasileira, faltaria olhos para tantas imagens… no entanto fico feliz pela participação, viva a liberdade.