O critério de noticiabilidade, um arrogante soberano

O critério de noticiabilidade, um arrogante soberano

– Vai ter copa.

– Não vai ter copa.

– É óbvio demais, não vai!

– Vai, justamente porque é óbvio demais!

A discussão parecia não ter fim, os Futuros votaram e como era de se esperar, deu copa. Não tenho muita experiência com a editoria de esporte e logo me questionei sobre o que eu escreveria.  Mesmo sendo um tema atraente, apelativo, até emocionante. Mas a identificação é, no mínimo, muito menor do que a necessária para sentir segurança no assunto.

A reunião de pauta se inicia e mil possibilidades são levantadas. O tema é diverso, até demais. Resolvo seguir a linha Cultural, volto a escrever sobre música. Minha pauta: Canções que marcaram as copas no Brasil. Dá um texto documental, divertido. Estou me esforçando para fazer a matéria bem contextualizada. Venho escutando as músicas que embalaram os torcedores brasileiros quando a minha vida ainda era apenas um plano do Universo. Por música e história eu me interesso, e estou gostando.

Jornalismo é isso. Sempre tem a editoria que você se interessa mais, outra nem tanto, mas com profissionalismo e interesse escrevemos bem sobre qualquer coisa. O domínio técnico de uma escrita agradável é premissa ao jornalista.

O Correio de Futuro tem a didática perfeita para ensinar ao pé da letra, a lógica de mercado da profissão que escolhi. Experiência inesquecível. Tenho anotado tudo. Por ora, gostaria de agradecer as colegas apaixonadas pela profissão e pela Copa do Mundo, têm sido orientação fundamental nesta etapa do meu aprendizado.