O mundo enfrenta uma pandemia de coronavírus que já matou milhares de pessoas. A cidade de Feira de Santana, na Bahia, foi a primeira a registar casos no estado. Mas, ao invés de focar a atenção no problema vereadores da cidade estão investindo tempo para discutir projeto que proíbe a realização de cerimônias de casamento coletivo, organizadas pelo poder público municipal de união de pessoas do mesmo sexo nos templos religiosos
A primeira discussão do projeto de autoria do vereador Edvaldo Lima (MDB), aconteceu no dia 20 de abril. O texto foi aprovado no mesmo período em que a gestão municipal discutia a reabertura do comércio na cidade diante da pandemia da covid-19.
Na manhã desta quarta-feira (22), a Câmara Municipal de Feira de Santana reprovou, em segunda discussão e por maioria dos presentes, o Projeto de Lei de nº 001/2020, que proíbe nas cerimônias de casamento coletivo, organizadas pela Prefeitura ou qualquer órgão da administração pública municipal, realizar a união de pessoas do mesmo sexo nos templos religiosos.
A matéria foi rejeitada com os votos contrários dos vereadores Roberto Tourinho (PSB), Pablo Roberto (DEM), Fabiano da Van (MDB), Gerusa Sampaio (DEM) e José Carneiro (MDB).
Os vereadores Cadmiel Pereira (DEM), Isaías de Diogo (MDB), Eli Ribeiro (Republicano) e Edvaldo Lima (MDB) votaram favoráveis à proposição.
Já os vereadores Luiz da Feira (PROS), Zé Filé (PSD), Lulinha (DEM) e Zé Curuca (DEM) se abstiveram da votação.