Apesar de contribuir para a luta contra a LGBTfobia e os preconceitos, a drag queen Aretuza Lovi não está tão otimista quanto o fim da discriminação. Em entrevista ao Portal IG, nesta quarta-feira (5), ela desabafou sobre como é ser  uma artista LGBT em um país altamente homofóbico como o Brasil.

“O preconceito nunca vai acabar, ele existe em todos os meios e é importante estar em evidência para mostrar que nós (LGBT) fazemos música como qualquer outro”, afirmou a cantora.

A drag é personagem de Bruno Nascimento, 28 anos. Sobre a vida antes de se montar, a cantora lembra do tempo com certo pesar. “O que Aretuza se tornou foi uma superação do que o Bruno passou na vida. A depressão, o fundo do poço, o fato de eu ter saído de casa muito cedo sem ajuda de ninguém. Ao entrar na minha vida, Aretuza me mostrou um mundo de possibilidades e que se a gente lutar e persistir, a gente chega aonde quiser”, pontuou.

Dentre os trabalhos futuros, a intérprete de Movimento (hit babadeeeiro em parceria com Iza), revela um novo single até o fim do ano e o lançamento da turnê de divulgação do álbum Mercadinho. “Será uma turnê mais cênica, o espetáculo vai contar uma história e tudo vai ser baseado na temática de um mercadinho, até os figurinos”, adiantou ao portal.

5 de setembro de 2018

‘Nunca vai acabar’, diz drag queen Aretuza Lovi sobre LGBTfobia

Apesar de contribuir para a luta contra a LGBTfobia e os preconceitos, a drag queen Aretuza Lovi não está tão otimista quanto o fim da discriminação. […]