O cantor Ricky Martin, que se assumiu gay em 2010, engrossou o coro para protestar contra a proibição a homossexuais de doarem sangue à s vítimas do atentado do último fim de semana na boate Pulse  Orlando, nos Estados Unidos. Há pelo menos 53 pessoas internadas.  Hospitais em Orlando estão desesperadamente precisando de sangue para salvar as vítimas do ataque, mas como um homem gay não posso doar, escreveu o cantor nesta segunda-feira (13), no Twitter, junto com uma hashtag pedindo que o FDA (órgão regulatório americano similar à Anvisa brasileira) libere a restrição.
No ano passado, o FDA até acabou com proibição de gays doarem sangue por toda a vida, limitando a restrição apenas a aqueles que fizeram sexo com outros homens nos últimos 12 meses. Os hemocentros de Orlando têm pedido doadores dos tipos O negativo, O positivo e AB. O ataque à Pulse aconteceu no começo da madrugada de domingo (12), quando um atirador invadiu o local matando 49 pessoas e deixando mais de 50 feridos.
No Brasil, o Superior Tribunal Federal (STF) analisa ação que visa suspender a proibição de homens homossexuais doarem sangue caso tenham mantido relações sexuais nos últimos 12 meses. A ação foi apresentada no dia 7 de junho  pelo PSB e contesta a portaria 158/2016 do Ministério da Saúde e a resolução 43/2014 da da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O ministro Edson Fachin, do STF, deu prazo até o dia 19 para que o governo se posicione.
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