Kaysha Kutnner nasce em até 15 minutos. O cabelo black power do operador de telemarketing Henrique Cabral, de 28 anos, desaparece em segundo amarrados por meia-calça e abre espaço para perucas. Formado pela Ebateca em balé clássico e com cursos de teatro, Henrique, usa da sua arte para lutar contra os preconceitos diários pela sua orientação sexual. Henrique já trabalhou em companhias de dança e teatro. Sempre fui artista. Sempre fiz dança e tenho como objetivo entreter o público, conta Kaysha que é a Miss Bahia Gay 2015.
Para Kaysha surgir é preciso um grande aparato e alguns segredinhos: só de pincéis são mais de 35 nas maletas de maquiagem. Uso muita coisa improvisada para reduzir os custos com as produções, conta Kaysha que é inspirada em divas americanas. Kaysha é do Brooklin (EUA), brinca Henrique que se apresenta com Kaysha em diversos bares, boates e eventos de Salvador. Toda quinta-feira, por exemplo, a apresentação é na Creperia La Bouche, na Barra.Â
A correria na vida de Henrique é grande. Trabalho no bairro do Uruguai e geralmente faço shows no Centro da cidade. É bem corrido. Chego a me montar toda em apenas 15 minutos, conta. Na maquiagem, duas marcas inseparáveis: uma pinta feita com delineador preto na bochecha esquerda e o concavo dos olhos feito sempre com sombra lilás.
Ser drag não é só subir no palco com a roupa da mãe e fazer uma dança, diz Kaysha Kutnner.
Veja vídeo a transformação de Kaysha através de fotos de Angeluci Figueiredo:
3 Comentários
Produção perfeita. Parabéns. Simples e eficiente.
Amei! Dei valor.
Linda ðŸ‘ðŸ‘ðŸ‘ðŸ‘