Liniker é um raio de sol na noite de lua. Já nem me lembro mais de quantas vezes a vi em cima de um palco. Ontem, no Pelourinho, tinha algo diferente – pra melhor! O semblante dela e dos Caramelows (sua banda) até poderia remeter cansaço por conta da longa turnê que fizeram recentemente pela Europa. Mas a sinergia com o público foi uma das mais intensas que já vi.
Da primeira à última canção. Todas foram cantadas em coro. A voz da Liniker, obviamente, emanava poder. Zero, Tua…Remonta. Todas as canções reverberaram verdades pelos espaços do Pelô e pelos corações que estavam na plateia.
O público, por sua vez, seguia uma heterogeneidade étnica. Bixhas pretas REPRESENTADAS em sua essência. Pessoas cis, trans, sem gênero…. Todas congraçavam uma sensação de pertencimento. Um misto de orgulho e emoção por ver a Liniker plena no palco.
Do vestido branco aos cabelos cacheados passando pela sintonia com sua banda, Liniker cada vez mais mostra sua potência artística sem muitos melindres nem holofotes desnecessários.
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Agora, só resta rever a memórias, os vídeos e aguardar o próximo encontro.