Traveco, bicha, sapatão… Certamente você já ouviu ou pode ter até chamado alguém por esses termos ao logo da sua vida. Infelizmente, para quem não é uma pessoa LGBTQIA+, reclamar do uso dessas palavras pode parecer ‘mimimi’. Mas não é. As palavras ferem e matam. Na mente das pessoas preconceituosas usar termos pejorativos para se referir a nós é algo comum e que causa, inclusive, um prazer sarcástico. Infelizmente, as consequências dessas ações vão além da ofensa verbal.
O Brasil é país onde mais ocorrem mortes violentas de pessoas LGBT+. De acordo o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 20h um LGBT morreu em 2018 no país de forma violenta, vítima da LGBTfobia. A Bahia ocupa a 3ª colocação.
Por traz dessas mortes existe o preconceito. Sim, quando uma pessoa LGBTQIA+ é vítima de violência, o preconceito é a força maior que o agressor usa. A base para o preconceito é a falta de informação.
Por esse motivo, o CORREIO em parceria com o Me Salte [canal de notícias LGBTQIA+ hospedado no site do jornal] publicará ao longo do mês de maio, às segundas, uma reportagem explicando termos, conceitos e expressões relacionadas aos gêneros e às diversidades. Acreditamos que a informação é a melhor ferramenta para combater o preconceito.
A escolha do período de publicação não é por acaso. Maio é o mês onde se celebra mundialmente a visibilidade das pessoas LGBTQIA+. Desde 2010, o dia 17 de maio representa também o Dia Internacional contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia. Foi nessa data que, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.
O que isso significa? A homossexualidade não é mais considerada uma doença. Já o preconceito precisa, sim, de cura. E a informação é o melhor remédio para isso!
Gostou? Acompanhe, todas as segundas-feiras de maio, novas matérias sobre o tema aqui no Me Salte no especial LGBT O QUÊ?. Clique aqui.