Um ano após sua estreia e com uma indicação ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria Melhor Texto, o espetáculo Criança viada ou de como me disseram que eu era gay retorna aos palcos para sua quarta temporada. As apresentações acontecerão no Teatro SESI Rio Vermelho, entre os dias 16 e 31 de março, sempre aos sábados e domingos às 20h, com ingressos custando R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), já a venda no sympla.com.br/criancaviada.
Criança viada ou de como me disseram que eu era gay mostra Vinicius Bustani contando sua história e se valendo dela como ponto de partida para discutir a homofobia sofrida por pessoas LGBTQI+ desde a infância ou mesmo por pessoas que não são LGBTQI+, mas que não seguem um padrão definido de gênero e sexualidade. “Esse é um processo de cura meu e de quem assiste, é a transformação de uma história de violência e dor”, explica Vinicius.
A diretora Paula Lice, que também assina a dramaturgia do espetáculo defende que a peça é sobre liberdade. “É uma pessoa reelaborando sua trajetória de saída do armário e vendo como a homofobia está presente na sua vida”, diz.
O ano de 2018 rendeu ao espetáculo três temporadas em teatros de Salvador, além de uma série de apresentações na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Além disso, Criança viada ou de como me disseram que eu era gay foi homenageada pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) como obra artística apoiando a comunidade LGBTQI+.
A peça também foi indicada ao Melhores do Ano da atriz transformista drag queen Valerie O’rarah, que anualmente homenageia parceiros e personalidades da comunidade ou que a ajudem. Já no início do ano de 2019 veio a indicação de Vinicius Bustani na categoria Melhor Texto do Prêmio Braskem de Teatro, a maior premiação das artes cênicas da Bahia.
Outro ponto importante de Criança viada ou de como me disseram que eu era gay é a possibilidade de circulação do espetáculo em instituições de ensino, saindo do ambiente teatral para espaços de formação. Por ter um formato mais compacto, com cenário minimalista e “portátil”, a peça é mais facilmente transportada.
“Criamos um espetáculo simples em sua estrutura para que fosse possível levá-lo a espaços não convencionais ampliando o alcance de público”, explica Vinicius. Entre os desejos da dupla está a vontade de levar a discussão sobre a LGBTfobia nas diferentes fases da vida para os mais diversos espaços de educação como universidades, escolas e centros de pesquisa, por exemplo.
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Serviço:
Criança viada ou de como me disseram que eu era gay
Quando: 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de março, às 20h
Onde: Teatro SESI Rio Vermelho
Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), a venda no
Classificação indicativa: 14 anos