A Torcida LGBT do Bahia, a LGBTricolor, em conjunto com a União Nacional LGBT Bahia, o Coletivo Mães do Arco-Íris e a Torcida Orgulho Rubro Negro apresentaram a Federação Bahiana de Futebol, ao Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Bahia, aos times da Bahia, aos órgãos de justiça/política e a Superintendência de Desporto da Setre, um conjunto de propostas para que medidas sejam tomadas para prevenir e tratar dos casos de LGBTfobia durante os jogos do campeonato baiano e demais jogos realizados na Bahia. O Baianão começa dia 22 de janeiro.
A iniciativa visa combater práticas de violência e expressões preconceituosas contra a comunidade LGBT durante os jogos, em especial do campeonato baiano.
Recentemente foram fundadas a Torcida LGBT do Bahia (LGBTricolor) e a do Vitória (Orgulho Rubro Negro), entre apoios e críticas, o assunto tomou conta das redes e dos grupos de WhatsApp que debatem futebol na Bahia e no Brasil, e a maioria das pessoas que se pronunciaram foram em defesa da causa, alguns em tom de zoação, mas os organizadores de ambos os grupos foram vítimas de ameaças, inclusive de que eles não ocupariam o estádio, o que demonstra que o ambiente do futebol ainda reproduz e pratica muita violência contra essas pessoas.
Para o fundador da LGBTricolor, Onã Rudá, é normal o estranhamento de algumas pessoas e o debate que surge, nesse primeiro momento, por se tratar de algo novo. “O que não é normal são as ameaças, a tentativa de mapear as pessoas, as intimidações e etc de uma minoria raivosa e preconceituosa, não estamos fazendo nada errado, ao querer vivenciar a vida do clube chegamos pra somar e ajudar a fortalecer o time, não podem nos tirar esse direito legítimo por puro ódio, o amor que cultivamos é mais forte”.
Em fevereiro a torcida LGBTricolor lançará a primeira camisa LGBT de um time de futebol do Brasil, licenciada pelo clube.
Veja as propostas: