A eleição dos integrantes do Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT) da Bahia está sendo criticada por diversas entidades do interior do estado, que, inclusive, divulgaram carta aberta criticando as escolhas pelo fato da grande maioria dos escolhidos serem da capital conforme publicou o Me Salte.
Em contato com o Me Salte, através da sua secretaria de comunicação, o titular da Secretaria de Justiça, Cidadania, Direitos Humanos  e Desenvolvimento Social ( SJDHDS), Geraldo Jorge, que é o presidente do conselho, informou que vai chamar os representantes dos 18 grupos que assinam a carta para conversar na próxima semana, ouvir as reclamações e entender o processo. A reunião deve acontecer no final da próxima semana já que o titular da pasta está em viagem até quarta (14), segundo informou a assessoria de comunicação da SJDHDS.
Os grupos que assinam a carta de repúdio são: Aliança LGBT Bahia; Associação Resistência Gay, Liberdade e Igualdade Almeidense “ Conceição do Almeida; Associação As Musas de Castro Alves do Recôncavo “ Castro Alves; Associação de Mulheres Amigas de Cruz das Almas “ Cruz das Almas; Arco à ris “ Madre de Deus; Associação LGBT Cores da Cidade “ Santo Antonio de Jesus; Coletivo Diversidade Sexual de Vitória da Conquista “ Coletivo Finas “ Vitória da Conquista; Coletivo LGBT Flores do Sisal “ Serrinha; Coletivo Pró Equidade cabeça de boi “ Itapetinga; Comitê Desportivo Gay “ Lauro de Freitas; Frente Jovem LGBTQI de Itapetinga “ Itapetinga; Grupo de Diversidade Sapeaçuense “ Sapeaçú; Grupo Contra o Preconceito “ Simões Filho; Grupo LIVRE “ Itaberaba; Grupo Fênix “ Pojuca; Grupo Gay de Ruy Barbosa “ Ruy Barbosa; Grupo Gay de Simões Filho “ Simões Filho Grupo gay amigos da diversidade “ Vitoria da Conquista; Grupo LGBTSOL “ Jequié; Grupo Realidade Colorida “ Camaçari; Grupo LaVie “ Cruz das Almas; Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia; Grupo Diversidade de Catu; e Grupo Olhos de Hórus Dom Macedo Costa.
O CELGBT foi criado em 2014 e tem caráter consultivo e tem o objetivo, segundo está descrito em seu regimento, de formular e propor diretrizes e políticas públicas voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais “ LGBT. O conselho é composto por 15 representantes da sociedade civil organizada e 15 do poder público estadual. As eleições de membros do conselho têm validade de dois anos. – See more at: http://www.correio24horas.com.br/blogs/mesalte/em-carta-grupos-criticam-eleicao-do-conselho-estadual-lgbt-da-bahia/#sthash.nYmHxgjw.dpuf