Anitta, 25 anos, está no topo! Na sexta-feira (06) ela deu uma palestra na Universidade de Harvard, uma das mais famosas dos Estados Unidos e do mundo. Anitta foi a palestrante mais aplaudida do primeiro dia da Brazil Conference, organizada por Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ela dividiu com os presentes qual foi sua estratégia para conquistar o mercado mundial da música. Na plateia lotada, estavam convidados como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, o presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) e o CEO da maior cervejaria do mundo, Carlos Brito (Inbev).
A cantora explicou sobre sua carreira, desigualdade social e também sobre educação. Veja trechos da palestra da cantora:
“Isso mudou muito a minha vida e a minha visão das coisas. Só que acho que isso dá trabalho. Explicar para uma pessoa como ela faz acontecer dá muito mais trabalho do que só entregar na mão dela. É questão de paciência investir em educação e esperar essa bola de neve ir diminuindo, essa crise ir baixando ao longo do tempo”
2. Desigualdade social x violência
“Tive muitos amigos que roubaram. Mas eu falava: infelizmente, a gente nasceu menos privilegiado, mas não significa que tenha de sair pegando o que é do outro. Vamos ter de lutar mais? Vamos. Mas não dá para justificar um erro com outro”
3. Sucesso mundial
“Vi que os três grandes mercados digitais são os de língua inglesa, língua espanhola e o português, porque o Brasil é muito grande. Eu pensei: se eu conseguir unir os números (de audiência) do Brasil e da América Latina, vou me equiparar aos do público em inglês”.
4. Funk
“Antes de cantar, eu nunca tinha ido à zona sul do Rio de Janeiro. Então é muito difícil você cantar o ‘barquinho vai, a tardinha cai’ (referência à Bossa Nova) se você nunca viu essas coisas. O funkeiro canta a realidade dele. Se ele acorda, abre a janela e vê gente armada e se drogando, gente se prostituindo, essa é a realidade dele Para mudar as letras do funk, você tem que mudar antes a realidade de quem está naquela área”
5. Carreira
“Antes, tinha uma equipe comigo e eu era só artista. Mas não concordava com o modelo de negócio, o dinheiro era mal investido. Abri minha empresa na cara e na coragem aos 21 anos. Eu achava que chegaria aonde queria no Brasil aos 30 e poucos. Aí, aos 22, já estava superbem.”