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Série da She-Ra na Netflix tem princesas lésbicas e naturalização da sexualidade LGBTQIA+

Se você é gay e nasceu nos anos 1980/1990 certamente um dia sonhou em ser a She-ra, a princesa Adora, que é gêmea de He-Man na versão original. Nesta, ele não é citado. A série, criada em 1985, ganhou uma versão atualizada em animação que estreou a 5ª temporada na Netflix nesta semana com um plus de diversidade.

Ao longo da série She-Ra e as Princesas do Poder vão abrindo as portas dos armários do “castelo de Grayskull” e liberando a orientação sexual de várias princesas que, ao longo dos episódios, vão desenvolvendo relacionamentos com outras princesas.

O mais interessante é que não há uma forçação de esteriótipos. A homossexualidade das princesas é desenvolvida e apresentada com naturalidade. Confira o trailer da série:

A partir daqui há spoilers sobre a série. Se não quiser ter spoiler volte para a home do Me Salte e leia outras notícias.


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Nesta temporada da série She-ra, em 13 episódios, luta para libertar o planeta Etéria da ditadura de Horda, liderada pelo Mestre da Horda (Lord Prime) e seu exército.

Um dos casais de princesas formado é de Netossa e Spinnerella. Além disso, os pais de Arqueiro são gays.

Mas a cereja do bolo vem no último episódio da temporada quando a própria She-ra/Adora sai do armário ao beijar Felina. Se você é fã da guerreira certamente dará gritos de alegria pela plasticidade gráfica da cena e pela emoção da representatividade de ver uma princesa simbolizar a comunidade LGBTQIA+.

A cena acontece a partir de 17 minutos e o beijo das duas salva o planeta. Prepare seu lenço! É um momento super fofo 🙂

Foto: reprodução

A série foi produzida para a Netflix pelos estúdios Dreamworks, dos sucessos “Shrek” e “Como Treinar o seu Dragão. Ao longo das cinco temporadas – essa foi a última – a princesa é apresentada como uma heroína bem-humorada e independente. Além disso, o grafismo do desenho chama atenção – desde a primeira temporada da série. Afinal, as curvaturas mais retas tiraram a hipersexualização que havia na personagem que é apresentada de maneira mais andrógena.

Em 2018, Noelle Stevenson (roteirista de “Enrolados Outra Vez” e “Lego Star Wars”), responsável por “She-Ra e as Princesas do Poder”, havia deixado no ar a suspeita de que os fãs teriam uma surpresa com a revelação de personagens lésbicas na trama.

“Como uma mulher lésbica, é algo que eu sempre achei importante mostrar em uma animação para crianças. Justamente para mostrar a riqueza de experiências no mundo e as maneiras diferentes que os personagens se amam. É algo que eu espero que seja uma parte natural e muito própria da série”, afirmou Stevenson à época.

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

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