Foi lançada no último final de semana a Campanha pela Visibilidade Trans, em parceria da  Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) com a Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) da Bahia, que tem o objetivo de mostrar a importância do respeito ao nome social e à inclusão no mercado formal de trabalho para a população trans. Com o texto ‘Minhas roupas mudaram; Meus sapatos mudaram; Meu cabelo mudou; Minha postura mudou; Se tudo está diferente, por que meu nome no documento deveria continuar igual?’, a campanha chama atenção ao tratamento pelo nome que melhor representa a identidade de gênero de travestis e transexuais.
As peças, veiculadas nas redes sociais da Antra e do governo estadual, ainda chamam a atenção para o abaixo assinado no site avaaz.org/andra que tenta agilizar os processos de reconhecimento de nome no congresso.
O lançamento integrou a programação da OcupaDinha pela Visibilidade Trans, no Largo da Dinha, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Para o coordenador estadual de Políticas LGBT, Vinicius Alves, a iniciativa se configura em um momento de reconhecimento da população trans, grupo mais vulnerável aos crimes de homofobia e transfobia, e que, pela primeira, vez teve o apoio do Governo do Estado.
A campanha foi idealizada, segundo a presidente Antra, Keila Simpson, em 2003, pelo então Programa Nacional de Aids, em parceria com a entidade, sendo lançada em 29 de janeiro de 2004, no Congresso Nacional. Este ano, a campanha foi doada pela agência de publicidade Léo Burnet, de São Paulo.