Super queen: drags baianas estreiam novo concurso virtual pelo Instagram
18 de maio de 2020
Brasileiro concorre no Berlin Music Video Awards com clipe da cantora trans Urias
26 de maio de 2020

Casa é o palco: espetáculo LGBT ganha sessão ao vivo

O mundo vive um momento único por conta da pandemia do novo coronavírus e diante disso, artistas precisam encontrar formas de se reinventar. E nesse momento de isolamento e confinamento que atinge grande parte da população indistintamente, falar sobre liberdade e afeto é imprescindível.

Foi o que motivou o ator Vinicius Bustani e a diretora Paula Lice a experimentarem encenar a peça Criança ferida ou de como me disseram que eu era gay da sala da casa dele diretamente para a das pessoas que estão confinadas. Completamente repensado para se adaptar ao formato audiovisual, o espetáculo solo vai ganhar vida pelas telas do computador e celular neste domingo, 24, às 18h. “O caráter meio artesanal acabou dando um toque ainda mais íntimo e biográfico à peça, já que vamos fazer na minha sala, minha casa, com meus objetos pessoais e a equipe são as pessoas que moram comigo”, diz Vinicius

O projeto denominado Alive! Em casa será transmitido ao vivo pelo Facebook da peça (facebook.com/criancaferida) e ficará disponível até 23h59 de domingo. “Estamos experimentando esse novo formato e queremos sentir a recepção do público”, comenta o ator, que pretende reapresentar o espetáculo como uma mini temporada de lives. A ideia do Alive! Em casa é levar o Teatro para a casa das pessoas, criando possibilidades de arte e entretenimento mesmo em tempos como os atuais em que não é possível “aglomerar”, fazendo valer a máxima “o artista vai aonde o povo está”.

O espetáculo

Primeiro solo da carreira de Vinicius Bustani, Criança ferida ou de como me disseram que eu era gay mistura relatos biográficos e cenas de ficção para mostrar dificuldades que viveu como pessoa LGBT, desde a infância quando ainda nem sabia o que era, mas já era apontada por outras pessoas, passando pela adolescência e chegando na idade adulta.

O espetáculo já foi visto por mais de quatro mil pessoas e foi apresentado mais de 60 vezes em cinco temporadas, circulando por teatros de Salvador, além de apresentações na Faculdade Baiana de Medicina e Saúde Pública e circulação em espaços culturais da cidade pelo edital Arte Todo Dia em 2018.

Serviço:

Alive! Em casa – Criança ferida ou de como me disseram que eu era gay

Quando: Domingo, 24, às 18h

Onde: Na sala de casa, via Facebook (facebook.com/criancaferida)

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *