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Apresentador Caio Braz conta como é a vida de gays em Cuba e revela pegação do Grindr

O delicinha do Caio Braz – que apresenta o programa GNT Fashion – passou uma temporada lacrando em Cuba. Além das fotos que povoaram suas redes sociais, o pernambucano revelou uma triste faceta da ilha comandada pela família Castro: as dificuldades de gays se relacionarem, limitações de internet e de uso de aplicativos de paquera como o Grindr.

Em uma postagem no seu site intitulada Um encontro amoroso-perigoso em Cuba o apresentador conta que os cubanos, por exemplo, precisam registrar na polícia caso tenham algum encontro com um estrangeiro. Como a internet é bem restrita imaginem os aplicativos. Caio contou que só encontrava gente on line no  Grindr a 150 quilômetros de Cuba, ou seja, nos Estados Unidos. Os relatos de Caio vão de encontro a recentes campanhas do governo cubano dizendo que o país é um destino gay-friendly.

“Eu já estava em Cuba há 10 dias e não tinha encontrado nenhum gay cubano que me atraísse. Ou praticamente nenhum gay cubano mesmo. Não frequentei a noite gay de Havana, se é que ela existe mesmo, nem nas outras cidades. Acabei ficando com um espanhol em Trinidad, mas foi uma ficadinha de balada. Já estava bem decepcionado com isso. Tenho um amigo jornalista de Recife que me deu um milhão de dicas de lugares para conhecer, e a principal delas foi migo, faça um cubano, então eu já estava ficando bem sem dormir com essa etapa não-cumprida da viagem”, contou Caio em um trecho da postagem.

Quando encontrou o boy magia no app em Cuba, Caio teve que driblar o medo para ter uma noite de amor. Pelas leis cubanas, o morador da ilha que encontrar um estrangeiro precisa fazer um registro na polícia. Caio acabou indo para uma casa no subúrbio, com medo. “Eu arrisquei. E fui. Morrendo de medo. Acreditando na intuição pisciana máxima. Não queria ser mais um daqueles turistas que na hora h amarelam quando tem a chance de realmente viver algo autêntico. Já tinha viajado por toda Cuba em uma posição social-financeira onde quem tem dinheiro são apenas os turistas e os cubanos estão apenas como garçons, barraqueiros de praia, donos de pousadas ou taxistas. Precisava viverter com cubanos sem que o meu dinheiro estivesse em jogo, sem paternalismo, sem colonialismo, sem capitalismo. E fui para a casa de Luís (nome fictício do amigo de Miguel), em Marianao. A entrada era toda no reboco, e a luz da madrugada não ajudava muito. Morri de medo no trajeto, na chegada, até que fechamos a porta do quarto. Tivemos uma noite maravilhosa. Lá pelas quatro da manhã fomos para a sala e aparece Luís com seu namorado”, relatou.

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

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