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“A agressão contra mim não foi homofobia”, afirma músico que foi atacado no mesmo local que jovem gay no Rio Vermelho

No fim da tarde de ontem, o cantor Marte Ventura, vocalista da banda Urbano Elétrico – Legião Urbana Cover, denunciou a agressão que sofreu, no Rio Vermelho, também no fim de semana. Em uma postagem em seu Facebook, Marte publicou uma foto mostrando machucados no rosto e contando que foi espancado ao lado da quadra de esportes que fica na Rua da Paciência ” a mesma onde o promotor de eventos gay Leonardo Moura, 30, foi atacado na madrugada de sábado. Seriam as mesmas pessoas?, indagou, no post.

Na madrugada de hoje, pelo Facebook, o músico informou ao Me Salte que registrou a ocorrência policial no domingo. “A agressão contra mim não foi homofobia. Eu não estava na San Sebastian, nem estava ficando com nenhum rapaz”, afirmou o músico que é heterossexual.

A agressão contra mim não foi caso de LGBTfobia. Nunca vi ou conheci Leo, mas me sensibilizei com o caso, por várias razões: poderia ter sido eu pelo mesmo horário, local e circunstâncias; poderia ter sido alguém próximo; mas principalmente por ter sido um ser humano que não tinha feito NADA de errado e foi agredido brutalmente e chegou a falecer, Marte Ventura.

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A agressão
Segundo Marte, ele e outras pessoas avistaram um jovem que estava ˜fora de si™ e ficava se jogando no chão. Fui extremamente paciente ao tentar lidar com ele, porém não tive sucesso. Nisso, passaram esses dois rapazes e fizeram provocações contra mim. Na terceira investida dos dois agressores, Marte afirma que mandou que parassem, porque estava tentando ajudar o jovem.

Em um outro momento que o rapaz se jogou no chão e eu caí com ele, eles dois vieram e chutaram meu nariz e rosto. Tentei levantar na mesma hora, enquanto via um monte de sangue meu caindo pelas minhas mãos, minha roupa e chão, relatou.
O cantor contou que pediu calma, mas continuou recebendo socos. Na hora, tentei revidar também para me defender e fazer eles pararem. Por fim, seguraram ele e eu me afastei, fui sentar com o celular na orla, continuou. Um dos homens voltou a ir até ele e os dois voltaram a brigar, até serem separados por outras pessoas.

Ao fim, ele pediu à  s pessoas que tiverem informações sobre os agressores que o procurem.  Segundo o delegado Antônio Fernandes, titular em exercício na 7ª Delegacia (Rio Vermelho), nada a respeito da agressão a ele foi registrado na unidade.

Veja o relato dele na íntegra 

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

1 Comentário

  1. Daiane disse:

    Idignada com essa situação! Eu conhecia Leo Moura era um rapaz tranquilo!

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