Rihanna fará show em Salvador dia 9 de setembro
16 de maio de 2016
{SPOILER} Veja quem venceu a 8ª temporada de RuPaul’s Drag Race
17 de maio de 2016

[Mais amor, por favor!] 116 mortes de pessoas LGBT já foram registradas no Brasil em 2016

Daniel, José Agnaldo, Fábio Júnior, Cris, Márcia Cabrita…. Em 138 dias de 2016 “ até hoje –  116 mortes de pessoas LGBT foram registradas no Brasil. Desses, 12 casos foram registrados na Bahia. Outras milhares de agressões também ocorreram mas não chegaram nas estatísticas. O motivo? Preconceito, ódio e principalmente intolerância diante da diversidade. O alarmante número indica que quase uma pessoa LGBT é morta por dia no país, segundo levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que desde 2012 já computou mais de 1,4 mil homicídios do tipo.

São muitos os motivos que levam a isso. A própria população que por ser diversas classe cor raça condição recebe a homofobia de forma diferente e à  s vezes muitos se dizem não sofrer com isso. Existe pouca solidariedade. Ou melhor carece de solidariedade mecânica. O aumento do conservadorismo nas centrais de decisões política colabora também assim como a ausência de políticos abertamente LGBT. Para diminuir a LGBTfobia é preciso eleger representantes, defende Marcelo Cerqueira, presidente do GGB.

De acordo com o levantamento do GGB, os dois principais grupos LGBT assassinados no Brasil são transexuais, que contabilizam 37% das mortes, e homens gays, que contabilizam 52%. Em seguida, vêm lésbicas, com 5% das mortes. Mas, as investigações e condenações não seguem o mesmo ritmo do aumento das mortes. De acordo com o relatório do GGB, de 2015, apenas 25% dos homicídios tiveram o criminoso identificado e em 10% dos casos houve a abertura dos processos e a punição dos assassinos.

lgbtfobia

Em função do Dia Internacional de Combate à   LGBTransfobia, lembrado hoje em diversas partes do mundo, o Me Salte mostrará ao longo dessa semana uma série de reportagens com pessoas LGBT que driblam a homofobia, a lesbofobia e a transfobia através das posturas de militância, do amor e da arte. São histórias de gente que “ desde sempre “ em função da sua orientação sexual ou identidade de gênero foi violentadx física, verbal ou comportalmente, mas que encontra meios para lutar contra o preconceito.

Afinal, para vencer o ódio é preciso ter amor. Ou seja, precisamos de “Mais amor, por favor!.

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *