Poeta lança projeto literário e multimídia que aborda relações entre homens negros
5 de abril de 2021
Dois jornalistas baianos são eleitos entre os 30 mais gatos do Brasil; veja lista
8 de abril de 2021

Morre Vida Bruno, historiador e coordenador de políticas para cidadania LGBT de Salvador

Após mais de 2 meses internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Teresa de Lisieux, em Salvador, morreu nesta terça-feira (6) Vida Bruno, historiador e coordenador de políticas para cidadania LGBTI+ da Prefeitura de Salvador. Vida estava internado desde 12 de fevereiro. A causa da morte não foi divulgada pela família.

A Prefeitura de Salvador, em nota, lamentou e se solidariza com a família do coordenador de Políticas e Promoção da Cidadania LGBTI+. “Homem trans, historiador e militante em defesa da cidadania e direitos humanos, foi um dos participantes da criação do Centro de Referência LGBT, vinculado à Secretaria Municipal da Reparação (Semur), tornando-se coordenador do serviço desde o início das atividades, em 2016. Bruno foi, ainda, um dos principais colaboradores municipais na elaboração de políticas públicas para a população LGBTI+ na capital baiana”, destacou a prefeitura da capital baiana.

Em nota, a Secretaria Municipal de Reparação de Salvador (Semur) se solidarizou com seus amigos e familiares e relembrou as palavras que Vida sempre dizia.

“Sou Vida Bruno. Sou professor de história e historiador,
mestrando em história da arte. Sou Coordenador de Políticas e Promoção da Cidadania LGBTI+ da Prefeitura Municipal de Salvador. Sou militante em defesa da cidadania e direitos humanos. Sou poeta encantado pelas cordas do violão”, relembrou a secretaria.

O Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBTQIA+ do Estado da Bahia também divulgou nota de pesar. “Em sua trajetória, Vida Bruno lutou em defesa da população LGBTQIA+ e pela valorização e respeito à diversidade, combatendo o preconceito e intolerância de gênero”.

Em 29 de novembro do ano passado, Vida Bruno alegou ter sido agredido com pancadas na cabeça e em diversas partes do corpo em bar no Campo Grande. A Polícia Civil informou que a agressão não foi comprovada durante as investigações.

Em nota, a Polícia Civil informou que o procedimento foi encaminhado para a Justiça. Não houve elementos comprobatórios para indiciamento. A decisão baseou-se em laudos periciais do Departamento de Polícia Técnica.

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *