A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu na manhã desta sexta-feira (8) o pedido de uso emergencial da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o pedido foi feito através de reunião virtual. A Anvisa afirma que vai continuar avaliando a documentação da vacina e que já iniciou a triagem, envolvendo uma equipe multidisciplinar com diversos especialistas.
“As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se todos os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode pausar o prazo e solicitar as informações adicionais ao laboratório”, afirmou a Anvisa, em nota.
De acordo com a Anvisa, o prazo para a análise do pedido de uso emergencial é de dez dias. Já para o registro definitivo é de até 60 dias. O tempo ainda pode acabar sendo um pouco maior caso partes do processo fiquem pendentes por falta de documentação necessária.
O governo de São Paulo anunciou ontem (7) que a Coronavac teve eficácia de 78% para casos leves na terceira fase de testes, que contou com cerca de 13 mil voluntários no Brasil. Para casos graves e moderados, a eficácia registrada foi de 100%.
Caso tudo ocorra como o esperado, o governo de São Paulo espera que a campanha de vacinação contra a covid-19 comece no dia 25 de janeiro, dando início à imunização de nove milhões de pessoas dos grupos prioritários.