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Encontro Nacional do Fundo Positivo discute relação entre Covid-19 e pessoas vivendo com HIV/AIDS

Em função da pandemia da Covid-19, o 3º Encontro Nacional de Projetos Apoiados pelo Fundo Positivo que, este ano, seria realizado presencialmente em Belém do Pará, mantém sua programação e ocorrerá virtualmente entre os dias 24 e 26 de novembro.

Criado em 2014, o Fundo financia projetos de importantes organizações em todo o território nacional e tem como missão promover ações sobre saúde sexual e reprodutiva; prevenção do HIV/Aids; diversidade; inclusão social e defesa dos direitos humanos. Ao todo, já foram mais de 120 projetos sociais apoiados de norte a sul do país. Mais de 1 milhão de beneficiários diretos e mais de 6 milhões de pessoas beneficiadas indiretamente.

Os encontros anuais visam a fortalecer os trabalhos desenvolvidos pelas Organizações da Sociedade Civil (OSC) apoiadas pelo Fundo, bem como promover o intercâmbio de informações, tecnologias e atividades dessas entidades.

Entre outros temas, este ano, o encontro irá debater os avanços e desafios, diretos e indiretos, da atual pandemia do Covid-19 (Coronavírus) e seu impacto no desenvolvimento dos projetos capitaneados por essas organizações. Serão 3 dias de intensas discussões com destaque para os seguintes temas:

  • Relação do Covid-19 com o HIV – pessoas vivendo com HIV/AIDS que contraíram o coronavírus.
  • Racismo estrutural e Covid-19 – Por que os negros e pobres estão entre as populações mais vulneráveis e com maior número de mortos pelo coronavírus no Brasil?

Fundo Positivo

Com sede em São Paulo, o Fundo Positivo foi criado em 2014 com a missão inicial de mobilizar recursos para financiar projetos sociais das OSCs que trabalham no campo do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Nos últimos anos, entretanto, o Fundo ampliou sua área de atuação para além da saúde sexual e reprodutiva, passando a englobar também temas como diversidade; inclusão social e defesa dos direitos humanos.

A história de atuação do Fundo Positivo é marcada, nesses seis anos de existência, por priorizar e direcionar suas ações para populações negligenciadas pelas políticas públicas e privadas, tanto do ponto de vista do público-alvo quanto de sua distribuição no território nacional.

Jovens estudantes; adolescentes autores de atos infracionais privados de liberdade; população LGBTQI+ em favelas e ruas; população carcerária e egressos do sistema prisional; jovens vivendo com HIV/Aids; mulheres vítimas de violência; população surda; idosos; população negra; profissionais do sexo; população em situação de rua e em assentamento; usuários de drogas e imigrantes constituem, em parte, o público já apoiado pelo Fundo.

Ao todo, o Fundo já beneficiou cerca de 1.012.253 (um milhão, doze mil, duzentos e e cinquenta e três) pessoas de forma direta e aproximadamente 6.166.817 (seis milhões, cento e sessenta e seis mil, oitocentos e dezessete) pessoas indiretamente.

Jorge Gauthier
Jorge Gauthier
Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação! mesalte@redebahahia.com.br

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