A Polícia Civil anunciou nesta terça-feira (21) que prendeu dois homens suspeitos de assassinar o ativista LGBTQ+ Marcos Cruz Santana, morto a facadas, na madrugada de domingo (18), em Itororó, município distante 540 quilômetros de Salvador.
Com a prisão de Isaías Andrade de Souza Júnior, o Quenã, de 24 anos, e Josenilton Ferreira Sousa, o Jota, de 26 anos, a Polícia acredita ter chegado ao fim da apuração.
As investigações, segundo a Polícia Civil, revelaram que Marcos e Jota mantinham um relacionamento e o crime foi motivado pela decisão de Jota, que é casado com uma mulher, de romper a relação. Segundo ele, o ativista ameaçou expor a relação dos dois num programa de rádio e por isso teria sido morto.
A vítima e os dois assassinos estavam juntos numa festa na praça principal de Itororó e dali seguiram para o local onde o crime ocorreu. Quenã segurou a vítima pelos cabelos e Jota desferiu um golpe em seu pescoço, depois que Marcos caiu, Jota o esfaqueou novamente na perna e na genitália.
Essa ação de ódio e repulsa mostra o quão é evidente na nossa sociedade os crimes de ódio contra os LGBTQ+. A dupla seguirá para o sistema prisional. Equipes da Delegacia (DT), de Itororó e da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Itapetinga, participaram da investigação.
2 Comentários
Como crimes de ódio contra homossexuais, se o autor do crime também é homossexual?? Quanta contradição,meu deus!!!!!!
Mais um crime passional, nada de lgbtqsyrhsbshvdhbdhfobia como vcs falam