O Afro Fashion Day (AFD) chega à sua terceira edição em 2017 no próximo sábado, dia 18, e vem maior, com uma programação que começa às 9h e termina depois do esperado desfile, marcado para as 18h. O evento criado pelo jornal CORREIO para celebrar o mês da Consciência Negra, dando visibilidade para modelos negros, a cultura afrobrasileira e os trabalhos de marcas locais, vai levar cerca de 3 mil pessoas ao Porto Salvador Eventos (Comércio). A entrada é apenas 1 kg de alimento não-perecível e está sujeita à lotação do espaço. As doações serão destinadas ao Mesa Brasil Sesc.
O público terá acesso à uma variada programação, que inclui uma exposição fotográfica, bate-papos, palestra e shows. Uma praça de alimentação e uma loja colaborativa com 16 marcas de moda, arte e decoração completam a lista de atrativos. As atividades começam às 9h. “Mais do que um momento de moda, o Afro Fashion Day busca fomentar diversas oportunidades no âmbito econômico e cultural de Salvador”, destaca Roberto Gazzi, diretor executivo do CORREIO.
Realizado com apoio institucional da Saltur e da Prefeitura Municipal de Salvador, patrocínio da Avon e apoio do Senac, Vizzano, Bellacor Estética, Sebrae e Ebam, o Afro Fashion Day 2017 terá como tema Os Quatro Elementos da Natureza. Água, Fogo, Terra e Ar serão traduzidos na figura geométrica do triângulo, marca registrada do AFD, que aparece na programação visual dos três andares do Porto Salvador Eventos. “A partir dessa representação gráfica e da simbologia dos quatro elementos, criamos a campanha e a programação visual. Toda a decoração passa por isso e por quatro tonalidades da paleta de cores de moda Primavera-Verão escolhidas pela Pantone para 2018”, revela Gabriela Cruz, editora de conteúdo de projetos do Jornal Correio e curadora do Afro Fashion Day.
Desfile
Na passarela, o tema virá através de um show fashion coordenado pela diretora artística do desfile, Nara Couto, responsável por unir os olhares do VJ Gabiru, do DJ Telefunksoul, do produtor de moda Fagner Bispo e da companhia de dança Lekan Dance, coordenada pelo bailarino Ed Cruz. “Praticamente triplicamos o número de looks desde a primeira edição, em 2015, chegando a 100 pessoas desfilando”, comemora Fagner, que está no projeto desde sua primeira edição. Outro veterano do AFD, Dino Neto assinará a beleza pelo terceiro ano, comandando uma equipe de 10 profissionais, formada por Mario Moraes, Luiz Santana, Romario Aragão, Deivson Esquivel, Marcos Junquilho, Alberto Alves, Vinicius Teles, Rose Brito, Valécio Santos e Joab Rocha.
Para chegar aos 100 looks desse ano, o Afro Fashion Day contou com a criatividade de 41 marcas baianas – seis estreantes no evento (João Damapeju, Jorge Nascimento, Lú Samarato, Negafulô, Rey Vilas Boas e Soul Dila – de roupas, bijuterias, bolsas, turbantes e até de boneca de pano, além da participação do projeto Bahia Revoluções Criativas, do Instituto ACM. Os sapatos são da Vizzano, Mersan Calçados e Melissa (da Clube Melissa do Shopping da Bahia). A produção das peças foi acompanhada por Fagner, que dividiu o desfile em quatro blocos, de acordo com o elemento. O criativo, que é estilista, também assina algumas roupas que estarão na passarela.
Escolheram a Água as marcas Carol Barreto, Crioula, Jeferson Ribeiro, Meninos Rei, Negrif, Soul Dila, T Camisetaria e Tempt. Terra virá através de peças de Aládio Marques, Ateliê Casalinda, Black Atitude, ‘Com Amor, Dora’, Euzaria, Lú Samarato, Luciana Galeão e Porto de Biquíni. O Ar foi a inspiração de inCid, Closet Clothing, João Damapeju, Jorge Nascimento, Katuka Africanidades, Mônica Anjos e Soudam. E o Fogo de Adriana Meira Atelier, Cynd Biquínis, Goya Lopes, Moringa Label, N Black e Rey Vilas Boas. As marcas de acessórios criaram peças pra os quatro elementos. São elas: Boutique Negralá, By Aninha, Cândida Specht, Erika Rigaud, Kelba Varjão Deluxe, Negafulô (bonecas), Outerelas, Preta Brasil, Sonbrille (óculos), Sou Diva – Tá bom pra Você e Turbanque.
Os 100 looks serão desfilados por modelos selecionados em 9 agências da cidade – Bi Produções, Mega Model Bahia, Merci Models, Model Club Agency, One Models, PJT Models, Raí Silva Assessoria de Modelo, Suellen Massena e Xtreme –, por oito jovens escolhidos em cinco seletivas realizadas pelo CORREIO e convidados. São eles os músicos Rafa Dias, do Attoxxa, e Luã Faya, do Clube do Ragga, o DJ Raiz e o produtor cultural Uran Rodrigues. A terceira edição consolida o AFD como vitrine das produções baianas, valorizando o trabalho local, além de ser expoente para os modelos. “A ideia é promover experiência através de outras linguagens, além da notícia. O projeto inclui música, dança, comportamento com ápice no desfile”, afirma Fábio Góis, gerente de Marketing e Mídias Digitais do CORREIO.
Revoluções Criativas
Profissionais de moda e da arte que participam como estudantes do projeto Bahia Revoluções Criativas (BRV), do Instituto ACM, também terão suas produções criadas nas aulas do curso Armazém da Moda na passarela da terceira edição do AFD. Roupas da Abanto, Majestafro, Thereza Rodrigues e acessórios de Meire Cabral, Sertão Baiano e Relicário Ateliê serão vistas pelo público no desfile. De jaquetas trabalhadas com chita à reutilização de jeans e couro, passando pelo reaproveitamento de linhas que seriam jogadas fora, os artesãos, costureiras, estilistas e artistas do projeto construíram peças únicas e sustentáveis que passaram pela curadoria do produtor de moda do AFD, Fagner Bispo. Os produtos também estarão disponíveis para venda na Feira Colaborativa que integra o evento.
“Os cursos promovidos pela BRV são gratuitos e voltados para pessoas de todas as comunidades de Salvador. Estamos capacitando cortadores, costureiras, designers, alfaiates, com encontros semanais. O foco do projeto é o fomento e a requalificação de profissionais da área de economia criativa”, conta Lili Bião, da equipe de comunicação do Instituto ACM. Luciana Galeão, designer há 20 anos e dona da marca que leva o seu nome, orienta o grupo. Para ela, exibir estas roupas e acessórios no AFD “surge como uma oportunidade” para que essas pessoas possam expor suas criações em um evento de grande porte. “Os estudantes terão ainda acesso ao backstage do Afro Fashion Day, o que é muito bacana”, destaca.
Asas Urbanas
Logo na chegada do AFD, no térreo, o público encontrará a exposição Asas Urbanas, que teve três editoriais e produção assinada por Paula Magalhães, editora do caderno BAZAR, do CORREIO, e Leo Amaral, produtor de moda do suplemento. Na escolha dos cenários, nada que fosse óbvio. “Queríamos fugir dos pontos turísticos, dos lugares que já são superconhecidos”, conta Amaral. A beleza é assinada pelo maquiador Kal Nascimento, que há três anos venceu o concurso Desafio de Beleza, do canal GNT. O casting de modelos – foram 3 para cada ensaio – foi todo da agência One Models.
O primeiro editorial foi feito pelo fotógrafo Og Marcelo e teve como tema o apocalipse. Do alto de um prédio no Rio Vermelho, com muitas antenas e cores sóbrias, os modelos Gabriel Pitta, Carlos Cruz e Edilene Zurc trajavam apenas roupas de tons escuros das marcas Aládio Marques, Black Atitude, Euzaria e Lú Samarato. “Usamos verde musgo, marrom. Os florais tinham fundo preto”, explica Leo. Na maquiagem, riscos brancos expressam espírito guerreiro e força.
Fotografado no Comércio, os cliques do segundo editorial ficaram por conta de Renato Santana. O cenário carregava tons cinzentos, quase nublados. Para contrastar, muita cor nas roupas da estilista Adriana Meira usada pelos modelos Átina Ulle, Vagner Souza e Sued Ellen. O destaque da maquiagem fica por conta dos lábios: bocas supercoloridas, em tons fortes.
A última parada foi no Teatro Castro Alves (TCA), localizado no Campo Grande. Focando na arquitetura modernista, o ensaio teve o minimalismo como foco. “Todas as roupas eram brancas e azuis. Queríamos trazer leveza para combinar com a estética do teatro”, observa o produtor. Fotografados por Lucas Assis, os modelos Noriah Santos, Rafael Costa e Layza Silva usaram maquiagem básica e discreta e vestiram João Damapeju, Jorge Nascimento, Kelba Deluxe, Outerelas, Soudam e Tempt.
Papo AFD
No espaço Papo AFD, no 2º piso do edifício, vão ocorrer seis bate-papos com nomes como os estilistas Renato Carneiro (Katuka Africanidades) e Goya Lopes, o publicitário Paulo Rogério – co-fundador da aceleradora de negócios Vale Dendê -, a jornalista Ana Fernanda Souza, do coletivo Justa Moda, a especialista em bioquímica estética Josiane Marques de Sena Popoff – convidada pela Bellacor Estética, clínica voltada para o cuidado da pele negra –, a estilista Madá Negrif, a maquiadora Maili Santos e o artista visual Yosh José, trazidos pela Escola Baiana de Arte e Moda (EBAM).
Confira a programação:
10h50 – Fashionismo com Tradição e Identidade, com a estilista Madá Negrif (oferecimento Ebam – Escola Baiana de Arte e Moda)
11h40 – Sustentabilidade na moda e o Fashion Revolution, com jornalista Ana Fernanda Souza, articuladora do Coletivo Justa Moda
12h30 – A Indústria da Maquiagem Entende Mesmo desse Riscado?, com a maquiadora Maili Santos (oferecimento Ebam – Escola Baiana de Arte e Moda)
13h20 – Moda, Afroempreendedorismo e Economia Criativa, com designer Goya Lopes (Goya Lopes Design Brasileiro), Paulo Rogério Nunes (da aceleradora de negócios Vale Dendê) e o estilista Renato Carneiro (Katuka Africanidades)
14h10 – Particularidades da Pele Negra, com a especialista em dentística e bioquímica estética, Josiane Popoff, membro da Sociedade Americana de Peles Negras (oferecimento BellaCor Estética)
15h – A Interseção da Arte e Moda na Contemporaneidade, com o artista visual Yosh José (oferecimento Ebam – Escola Baiana de Arte e Moda)
Avon Apresenta
Duas horas antes do desfile, a passarela será palco outro importante momento. Às 16h, a Avon, patrocinadora do AFD, apresentará o debate “Empoderamento e Empreendedorismo Feminino”, com Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, a professora Ivete Sacramento, Secretária Municipal da Reparação Racial, e Maria Coelho, Gerente Divisional de Vendas da Avon. O encontro, para 150 pessoas, será aberto ao público.
SOM AFD
Hip hop, rhythm and blues, funk e pagodão não faltarão na trilha sonora do Afro Fashion Day. É o que prometem a Banda Rua 06 e os djs Jack Nascimento, da festa Batekoo, e Raiz, que se apresentarão no evento. Eles ficarão de 13h às 18h no 1º piso, animando o público na praça de alimentação, antes de Telefunksoul entrar em cena para embalar o desfile, às 18h.
“Um projeto que dá visibilidade para o povo preto é muito importante. É uma celebração da consciência negra!”, ressalta Jack, que participa pela primeira vez do AFD. Ele é um dos responsáveis pelo movimento cultural e artístico Batekoo, em Salvador. “É resistência preta, onde as pessoas vão para ser livres e transparecer as essências delas, sem medo de julgamentos”. Para o som, o DJ promete: “Não vai faltar Beyoncé, Tássia Reis, Rincon Sapiência e La Fúria”. Ele toca das 13h às 13h40.
Na sequência, a Banda Rua 06 fará até 15h30, um pocket show autoral. Nid Iceberg e Lucas Garcez criaram a dupla há um ano e ressaltam que estar no Afro será uma oportunidade para dar visibilidade à dupla. “Lançamos o primeiro single em setembro. Somos do R&B, soul music. Temos essa pegada de black music. O Afro Fashion Day se conecta diretamente com nosso estilo musical”. Eles estarão acompanhados do DJ Marinho, que vai comandar as pickups enquanto eles apresentam as composições.
Experiente no ramo da moda, o DJ Raiz já foi modelo na adolescência. Convidado para desfilar ao lado dos músicos Rafa Dias, do Attoxxa, e Luã Faya, do Clube do Ragga, ele revelou que participar do AFD o fará voltar no tempo. “Gostei do convite. E, para Salvador, é importante ter esse movimento”. Raiz vai tocar de 17h às 18h e arrasar nas batidas afro. “Passo pelo afrohouse, kizomba, kuduro, dance hall, funk e samba”, conta o DJ com 15 anos de profissão.
O Pente
Para quem quiser esticar a comemoração, o promoter Uran Rodrigues, um dos convidados para o desfile, assina o baile O Pente, na boate XYZ Salvador, no Rio Vermelho. Para a festa, marcada para às 22h, estão escalados o DJs Raiz, que irá da passarela do Afro direto para o comando das pickups, o digital influencer John Drops e o djs Maurício, conhecido como “Fresh Prince da Bahia” e Tia Carol, ambos do Batekoo. “É uma festa de Black Music em que celebramos a boa música. E aproveitamos a semana da consciência negra, na noite pós-AFD, para fazer essa edição especial”, disse o idealizador.
AFD Store
Uma loja colaborativa com produtos Black Atitude, Boutique Negralá, Crioula, Cynd Biquínis, Erika Rigaud Turbantes, Goya Lopes, inCID, Guapa, N Black, Negafulô, Outerelas, Preta Brasil, Sonbrille, Sou Diva – Tá Bom Pra Você?, Rey Vilas Boas, Turbanque e Bahia Revoluções Criativas, do IACM vai funcionar no piso 2 do Porto Salvador Eventos, das 9h às 20h, para quem quiser conhecer e comprar peças das marcas baianas.
Nas redes
Tanto o Avon Apresenta quanto o desfile do AFD serão transmitidos pelo Facebook do Correio. O momento da passarela também poderá ser visto pelo site oficial do evento: afrofashionday.com.br. Com isso, o evento aproxima ainda mais o CORREIO do público, que poderá comentar os looks e o desfile, ampliando o debate sobre o evento, tanto no espaço físico quanto no digital.
Seletivas de bairro
Em sua terceira edição, o Afro Fashion Day abriu espaço para jovens baianos concorrerem a vagas em sua passarela. As seletivas aconteceram em cinco bairros da cidade e receberam mais de 500 inscrições de pessoas de várias localidades, inclusive do interior do estado. A equipe do evento começou o trabalho em 23 de agosto, na sede do Ilê Aiyê, no Curuzu. De lá seguiu, no dia 5 de setembro, para a sede da Fábrica Cultural, instituição presidida pela cantora Margareth Menezes, no Bonfim. As outras etapas foram realizadas em 20 de setembro, no Restaurante Villa Bahiana, em Itapuã; em 4 de outubro, no Shopping Cajazeiras, e em 10 de outubro no Centro Cultural Plataforma. As inscrições para cada etapa foram feitas no site do evento: www.afrofashionday.com.br e só exigiam que as pessoas não fossem contratadas por nenhuma agência de modelos.
A diversidade da juventude negra soteropolitana deu o tom da grande final da seletiva na noite de 30 de outubro, no Goethe-Institut, no Corredor da Vitória. Apenas dois foram escolhidos: Ivan Lima, 17 anos, da Ribeira, e Luciana Dantas, 15, do Trobogy. Ela: plus size. Ele: andrógeno. Ambos chamaram a atenção pela firmeza dos passo e beleza marcantes e ganharam a disputa concorrida com outros 29 candidatos. Além do lugar na passarela, os vencedores ganharam dois vouchers no valor de R$ 1 mil, cada, na clínica de estética Bellacor, especializada em pele negra, e um ensaio fotográfico com o estúdio de Cláudio Colavolpe, fotógrafo que foi um dos sete jurados da noite, ao lado de Pepê Santos, booker da agência One Models Bahia, Dani Brugni, modelo, Fagner Bispo, produtor de moda do AFD, Dino Neto, maquiador da TV Bahia, Leo Amaral, produtor de moda do caderno BAZAR e Gabriela Cruz, editora de conteúdo de projetos do Jornal Correio e curadora do Afro Fashion Day.
Mas a diversidade de belezas dos baianos falou mais alto e a produção do evento do CORREIO decidiu convidar mais seis pessoas para a celebração do Mês da Consciência Negra. Foram eles: Yulli Falcão, 18, que mora em Jacuípe, Camaçari, e participou em Itapuã; Laís Costa Pereira, 17, que mora em Pau da Lima e participou da seletiva do Curuzu; Diana Silva, 19, moradora do Garcia, que participou da seletiva em Itapuã; Rafael Costa Santos, 26, morador do Beiru; Evandison Salvador, 26, do Lobato; e Monique Menezes de Lemos, 13, que mora em Mirantes de Periperi, e participou da seleção de Plataforma.
“Ao longo dos meses, tivemos contato com muitas belezas diferentes. Percebemos que seria injusto escolher apenas duas diante de tantas. Na final, olhamos para os 30 últimos finalistas e observamos aqueles que poderiam melhor representar a diversidade de Salvador. Diante da possibilidade limitada, escolhemos mais seis além dos dois ganhadores”, revela Gabriela Cruz. “O Afro é uma grande passarela que revela novos talentos. Tanto criadores quanto modelos, como foi o caso de Ana Flávia, que venceu o concurso da Ford Models. Se pudermos dar oportunidade, faremos nossa parte”, acrescenta Fagner Bispo.
Para Fábio Góis, as seletivas de modelos em bairros para o Afro Fashion Day 2017 enriqueceu um projeto que sempre esteve próximo das comunidades e das pessoas de Salvador. “Ele fortalece o papel de protagonista do jornal Correio, criando novas relações com o seu leitor, com a sociedade. Colocando em evidencia a beleza local, a cultura e a atitude do soteropolitano, do baiano. Então é uma iniciativa quem vem a somar e fortalecer um projeto que cresce a cada ano”.
Evento premiado
Em sua primeira edição, em 2015, o Afro Fashion Day ganhou reconhecimento internacional: o projeto ficou em segundo lugar na premiação da Associação Internacional de Mídias Noticiosas (Inma), na categoria melhor uso de um evento para construção de uma marca noticiosa, concorrendo com um veículo dos Estados Unidos e outro da Austrália. “A Bahia é o maior caldo de cultura do Brasil e o CORREIO é protagonista nessa história. É um evento que veio para ficar e certamente vai virar um ícone da cidade, como o Festival de Verão, o Réveillon, o São João”, avalia o diretor-executivo do CORREIO, Roberto Gazzi.
Campanha inspirada na natureza
O Afro Fashion Day chega à sua terceira edição com o desafio de dar visibilidade para um assunto muito importante: a natureza. O projeto traz como tema deste ano os quatro elementos (ar, fogo, terra e água), que marcam ainda toda a identidade visual e a campanha do AFD. O VT da campanha foi produzido pela Mandinga Filmes, com maquiagem de Alisson Rodrigues e fotografia Thiago Borba. “Lançamos primeiro, no final de outubro, nas mídias sociais do CORREIO, do BAZAR e do Afro Fashion Day e, nesta primeira semana de novembro, a versão adaptada para TV. Também estamos divulgando com anúncios no jornal”, compartilhou Murilo Uema, analista de Marketing. Os dançarinos que traduzem o conceito no vídeo são da Companhia Lekan Dance.
Senac no AFD
Sessenta oficinas, workshops, palestras, exposições e atividades relacionadas à cultura afrobrasileira estão sendo realizados desde o início do mês, em Salvador e em outros municípios baianos, por meio de uma ação conjunta entre o Afro Fashion Day e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. O Senac contribui com o evento desde a primeira edição, em 2015. Devido ao sucesso da programação nos anos anteriores e ao trabalho desenvolvido pela Casa Afro, na Rua Chile, a instituição estendeu as atividades para todas as suas unidades, incluindo, assim, o interior do estado. Na capital, os interessados em participar de algum dos 32 cursos gratuitos de beleza, moda, cultura, gastronomia, informática e fotografia, se encaminharam às sedes no Centro (Rua Chile, Comércio, Aquidabã, Praça da Sé e Pelourinho) e à Casa do Comércio, na Pituba. As outras 28 atividades foram distribuídas entre as cidades de Camaçari, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista e Porto Seguro.
Números do evento
50 marcas já participaram do AFD em três anos
A primeira edição, em 2015, teve 36 pessoas na passarela; em 2016 foram 77 e esse ano serão 100
9 agências participam do evento em 2017
Cerca de 5 mil pessoas passaram pelas duas primeiras edições. Esse ano, a expectativa é de 3 mil ao longo do dia
Serviço
Programação Afro Fashion Day 2017
18 de novembro, no Porto Salvador Eventos (Comércio) (acesso: um quilo de alimento não-perecível
Exposição fotográfica Asas Urbanas (térreo)
9h às 20h
PAPO AFD (piso 2)
10h50 – Fashionismo com Tradição e Identidade
11h40 – Sustentabilidade na moda e o Fashion Revolution
12h30 – A Indústria da Maquiagem Entende Mesmo desse Riscado?
13h20 – Moda, Afroempreendedorismo e Economia Criativa
14h10 – Particularidades da Pele Negra
15h – A Interseção da Arte e Moda na Contemporaneidade
AVON APRESENTA (piso 2)
16h – Empoderamento e Empreendedorismo Feminino
SOM AFD (piso 1)
13h – DJ Jack Nascimento (Batekoo)
14h40 – Banda Rua 06
17h – DJ Raiz
AFD STORE (piso 1)
9h às 20h
DESFILE AFD (piso 2)
18h
As marcas
Peças feitas à mão, acabamento cuidadoso e critérios aprofundados de pesquisa para desenvolver objetos criativos e relacionados à cultura afro. Esses são conceitos que permeiam as criações das marcas de roupas e acessórios que participaram do Afro Fashion Day em 2015 e 2016 e vão estar na edição 2017.
Adriana Meira Atelier – 2016/2017
Adriana Meira é baiana, radicada em São Paulo há oito anos. A vontade de trabalhar com moda vem desde criança, quando via as avós fazerem bordados e artigos de casa. Depois de passar por várias grifes, desenvolveu sua própria, com valores estéticos ligados ao Sertão do Nordeste. Instagram: @adrianameiraatelier
Afreeka – 2015/2016
O conceito da marca caminha entre a liberdade e a luta por um mundo melhor. Influenciada diretamente pela cultura hip-hop, a Afreeka exalta pensamentos positivos dos antepassados negros e a busca inquieta dos mesmos na atualidade. Instagram: @afreekastore
Aládio Marques – 2015/2016/2017
Aládio Marques traz para a edição 2017do AFD peças da coleção _Explorer, inspirada no nomadismo. Tudo confortável, prático e possível para todos os corpos e gêneros. Instagram: @aladiomarques
Ateliê CasaLinda – 2016/2017
Kivia Souza criou o Ateliê com o intuito de produzir acessórios como bolsas, carteiras e lancheiras térmicas de forma artesanal com tecidos de algodão, seguindo a preferência de cada cliente. Em 2016, lançou sua primeira coleção de roupas. Instagram: @ateliecasalinda
Atelier Cllaudia Soares – 2016
Cllaudia Soares é mestre em artes visuais e designer de moda. Atua como artista plástica há mais de 20 anos e desenvolve pesquisa com novos materiais, possibilidades construtivas e modelagem tridimensional. Instagram: @cllaudiasoaresatelier
Black Atitude – 2016/2017
Vander Charles queria que o povo negro e da periferia se reconhecesse nas peças que vestia. Achou a saída para a falta de representação ao criar roupas com estampas de revolucionários negros que fizeram história, como Malcolm X, Nelson Mandela e o rapper Tupac Shakur. Atualmente, vende peças com imagens e frases diversas, por meio da internet e na loja física, no bairro da Baixa de Quintas. Entre seus clientes, estão o cantor Léo Santana e o coreógrafo Zebrinha. Instagram: @blackatitudeoficial
Boutique Negralá – 2016/2017
Jéssica Santos aprendeu a fazer turbante com a avó, dona Antônia, e os usa desde criança. A ideia de lançar a marca surgiu há 2 anos, depois de chamar a atenção com o acessório enquanto trabalhava em um camarote, no Carnaval. Começou fazendo para amigos e em seguida criou uma loja virtual, no Facebook. Para ela, a questão vai além da moda e abarca a representatividade dos ancestrais e a história do povo negro. Instagram: @boutiquenegrala
By Aninha – 2015/2016/2017
Surgiu há 11 anos, idealizada pela designer Ana Paula Pereira. Vende bijuterias, produtos de papelaria e outros mimos (chaveirinhos, lembrancinhas, etc). A marca já lançou coleções inspiradas nos Contos de Fadas, Bonequinha de luxo e Rock. Instagram: @byaninhamimoseacessorios
Cabelo em Pé – 2016
As sócias Clarissa Pacheco e Tereza Cristina começaram a fazer turbantes porque queriam coisas diferentes para usar nos próprios cabelos. A partir disso, os amigos também se interessaram e elas passaram a vender nas redes sociais e em feiras da cidade. A produção cresceu e também abarca brincos de madeira, peças únicas feitas com técnica de decupagem de gravuras. Instagram: @cabeloempe
Candida Specht – 2015/2016/2017
A marca de acessórios – bolsas, mochilas, calçados, etc. – surgiu em 2001 e tem estilo cool, antenado com as novidades, mas livre para misturar o handmade com o clássico. Instagram: @candidaspecht
Carol Barreto – 2015/2016/2017
A estilista busca elaborar processos criativos e produtivos respeitáveis e horizontais para construção de produtos e imagens de moda a partir de reflexões sobre as relações étnico-raciais e de gênero, corroborando com as propostas do slow fashion e moda ética. Instagram: @carolbarretocob
EWA – 2016
A artista plástica Paula Martins sempre fez artigos de crochê, mas sem compromisso. Foi um passo para começar a receber encomendas de amigos e dar asas à criatividade, criando itens como pulseiras, brincos e colares misturando a técnica com contas e couro. Instagram: @ewa.atelie
Cynd Biquínis – 2016/2017
A marca foi criada pela dançarina e modelo Cynthia Paixão de Jesus, que traz na bagagem os títulos de rainha do Bloco Afro Malé Debalê (2012) e Deusa do Ébano do Ilê Aiyê (2014). Com a Cynd Biquínis, por meio de peças que valorizem as formas reais da mulher, a grife busca realizar sonhos e transformar mulheres simples em divas, resgatando sua autoestima e valores. As peças são feitas sob encomenda, atendendo principalmente o público plus size. Instagram: @cyndbiquinis
Closet Clothing – 2016/2017
Depois de experiências com vendas independentes e uma loja multimarcas, Paulo Barbosa começou a criar t-shirts exclusivas e se encontrou ao desenvolver peças de moda praia, que também exporta para os Estados Unidos. Entre suas criações, estão biquínis, bodies, sungas, calças, vestidos e camisas com estamparia própria. Instagram: @conceitocloset
Collab Miranda + The Finds + Soul Dila – 2016
As três marcas vêm chamando a atenção na cena soteropolitana nos últimos anos por mesclarem moda, lifestyle e conceitos inovadores. Em maio do ano passado, elas se uniram para lançar a coleção Tiébélé, inspirada em uma vila homônima de Burkina Faso, onde as mulheres pintam e fazem desenhos nas paredes das casas de barro. O resultado foram peças que misturam as influências street e africanas. Instagram: @mirandaestudio @thefinds @souldila
Com amor, Dora – 2015/2016/2017
Criada por Isadora Alves, a marca atua no mercado desde 2012 desenvolvendo acessórios, roupas e bolsas. O conceito é a potencialização e valoração justa do trabalho feito à mão. Dora também é uma das criadoras da loja colaborativa Guapa. Instagram: @comamordora
Crioula – 2015/2016/2017
Fundada em 2003 pelo designer Alex Bispo, trabalha os elementos da diversidade do povo nordestino e afro-brasileiro através da sua cultura, linguagem, vocabulário e história. Instagram: @crioulastore
Dresscoração – 2015/2016
Nascida do projeto de referências de comportamento e estilo que carrega o mesmo nome, a marca foi lançada em 2012 pelas irmãs Luma e Loo Nascimento e trabalha a exaltação da estética afro-brasileira através de um minucioso garimpo de estampas e texturas que refletem a herança africana nas cores e formas. Instagram: @dresscoracao
Erika Rigaud Turbantes – 2016/2017
A baiana de acarajé Erika Rigaud começou a trabalhar com turbantes para complementar a renda. Ela representa a terceira geração de baianas na família e traz essa expertise para a praticidade dos turbantes aramados. No início, vendia para amigos e colegas de profissão e viu o negócio crescer depois de participar de feiras na cidade. Instagram: @erikarigaudturbantes.
Euzaria – 2016/2017
No final de 2014, um grupo de amigos se reuniu com a intenção de criar uma empresa humanizada e transmitir valores de pertencimento entre as pessoas. Daí nasceu o movimento Euzaria, que propaga o consumo consciente. Dispõe de um mix de produtos que vai desde camisetas a quadros e acaba de abrir sua primeira loja de rua, na Pituba. Instagram: @euzaria_
Gefferson Vila Nova – 2015
A grife traz em seu DNA uma linguagem estética contemporânea, aliando arte, design, tecnologia e inovação. Instagram: @geffersonvilanovaofficial
Goya Lopes – 2015/2016/2017
Em 1996, iniciou um projeto de design para moda e decoração que foi a base da criação da marca com referência no afro-brasileiro. Os produtos são de moda e decoração e vão de vestidos, caftans, camisetas, batas, calças, acessórios, cangas, aventais a toalhas e jogo americano para uso doméstico. Instagram: @goyalopesdesignbrasileiro
inCID – 2016/2017
Sem encontrar no mercado peças que o interessassem, Cid Brito começou a customizar roupas para usar. Os amigos começaram a pedir, até que ele passou a confeccionar camisas descoladas e vender. Depois disso, ele tomou gosto pela criação e iniciou a produção de peças exclusivas. Hoje, o mix de produtos da marca inclui calças, camisas, blazers, bermudas e itens de moda praia. Instagram: @incidbrasil
Ismael Soudam – 2015/2016/2017
Criada em 2008, desenvolve um estilo de moda balneário com peças versáteis que podem ir além da praia, preservando o conforto com cortes elegantes e sofisticados. Instagram: @ismaelsoudam
Jeferson Ribeiro – 2015/2016/2017
As coleções da marca, que surgiu em 2013, são pensadas para mulheres elegantes e discretas, tendo a seda como a base para roupas de corte reto e caimento perfeito. Instagram: @jefersonribeirobrand
Joao Damapeju – 2017
A pemba como matéria usada nos ritos africanos e afrobrasileiros, concebida da junção do pó e da água, é tomada de empréstimo para concepção de uma coleção que a traduz no uso de uma cartela de cores predominantemente branca, formas fluídas modeladas em tecido de malha, crepe, tule e vazados em telas de nylon. Assim o estilista João Damapejú propõe, em sua estreia no Afro Fashion Day, um diálogo estético entre identidades étnicas, religiosidade, arte e moda para além da intolerância e dos preconceitos edificados ao longo da existência dos ancestrais africanos. Instagram: @damapeju.art
Ju Fonseca – 2015/2016
A marca tem como principal matéria-prima o cordão de algodão cru, que combina com linha de crochê, pedras, metais e dá cor com linhas de seda. O preciso trabalho manual resulta em pulseiras, cintos, colares, peças para o cabelo e bolsas com cordão. Instagram: @jufonseca_d
Katuka Africanidades – 2015/2016/2017
Criada há 12 anos pelo sociólogo Carlos Danon e pelo designer Renato Carneiro, combina as novas tecnologias têxteis e as silhuetas contemporâneas aos elementos clássicos do vestir africano. Instagram: @katukaafricanidades
Kelba Deluxe – 2015/2016/2017
A marca atua com produtos que vão desde bijouxs de luxo de moda, design, casa e galeria de arte e lança três coleções inéditas por ano: Primavera, Alto Verão e Outono Inverno. O design é autoral, exclusivo e as peças são assinadas por Kelba Varjão, designer e arquiteta urbanista. Instagram: @kelbavarjao
La Abuela – 2015/2016/2017
Lançada em 2012 por Tarsila Ferreira, surgiu depois de pesquisas e experiências com o bordado. Mantém como características o estudo das formas geométricas, a influência das culturas latino-americanas e a mistura de cores fortes em acessórios que se destacam pelo uso do ponto cheio. Instagram: @casadaabuela
Luciana Galeão – 2015/2017
Marca criada em 1999 por Luciana Galeão, que desenvolve e aprimora a técnica de aplicar mosaicos às suas coleções. Realizando um trabalho único, de personalidade e atemporal, suas peças são verdadeiras obras de arte: mosaicos feitos de pequenos fragmentos de couro, cortados a mão e aplicados aos tecidos, um a um, formando belíssimos desenhos e transformando suas criações em preciosidades. Para sua participação no AFD 2017, Luciana fez uma parceria com a Lasbonfim Gemas & Joias para criar peças inspiradas no estrato de sedimentação arco-íris Oued Metlili Ghardia, na Argélia. Os looks trazem pedras brasileiras aplicadas à mão tanto no detalhe de ombro à ombro quanto no braço. A cartela de cores vem em laranja, verde e marrom, cores da cornalina, peridoto e quartzo fumê. Instagram: @lucianagaleao
Meninos Rei – 2015/2016/2017
Assinada pelos irmãos Júnior Rocha e Céu Rocha, designers e produtores de moda, a marca Meninos Rei surgiu com o objetivo de atender a um público exigente e sedento por novidades no estilo de vestir. As estampas lúdicas, despojadas, divertidas e exclusivas com acabamento primoroso são propostas dessa dupla e o destaque da marca. Instagram: @meninosrei
Mersan – 2015/2016/2017
A loja foi fundada em 1966 por Expedito Pedro dos Santos, em Feira de Santana. Da Princesa do Sertão, a Mersan se espalhou pela Bahia e também está presente nas cidades de Alagoinhas, Serrinha, Conceição do Coité, Itabuna, Itaberaba e Salvador. Hoje, está sob o comando de Luís Mercês Júnior, neto do fundador. Em 2017, a unidade do Salvador Shopping da Mersan participa mais uma vez do Afro Fashion Day, dessa vez calçando os modelos masculinos. Instagram: @mersansalvadorshopping
Melissa – 2016 e 2017
A marca de calçados e acessórios de plástico mais famosa do mundo participou do Afro Fashion Day em 2016 e está de volta em 2017 calçando os modelos masculinos. Instagram: @clubemelissashoppingdabahia
Moda Criola – 2016
Carla Freitas procurou brincos para comprar e achou caro. A partir disso, começou a produzir acessórios para si mesma e os amigos passaram a fazer encomendas. Instagram: @modacriola
Vizzano – 2017
A grife Vizzano celebra o estilo e a sofisticação das mulheres de personalidade marcante. As inspirações da marca passeiam entre recortes e linhas suaves dos clássicos, modelagens modernas, cores da moda e muito glamour. Tudo isso sempre alinhado com as tendências que são sucesso nas passarelas do mundo. Instagram: @ vizzano_oficial
Mônica Anjos – 2015/2016/2017
Sinônimo de feminilidade, customização, patchwork, textura, movimento, leveza, amplo, sensual. Mônica cria coleções sempre voltadas para atender o mercado de moda atemporal. Ela é especialista em alfaiataria feminina e veste a mulher que busca elegância e modelagem. Instagram: @lojamonicaanjos
Moringa Label – 2016/2017
Alessandra Adorno, Elaine Adorno e Nalia Portella queriam criar uma coisa diferente do que sempre viam de moda praia. Decidiram unir seus talentos e produzir biquínis, que já exportaram para Itália e Estados Unidos. Instagram: @moringalabel.
N Black – 2015/2016/2017
Marca unissex de roupas e acessórios criada por Najara Black em 2005. Sua proposta é elevar a autoestima, empoderar e dar sentido de pertencimento a seu público. Instagram: @najarablack
Negrif – 2015/2016/2017
Idealizada em 2001 por Madá Negrif, tem como proposta usar a moda como referência de identidade e reconhecimento cultural, propondo um vestuário a partir de tendências afrodescendentes e formas atualizadas do vestir brasileiro. Instagram: @madanegrif
Ope Tropical – 2016
A marca surgiu da conversa dos amigos Wanderson Pereira e Victória Noronha. Ambos apaixonados por moda, queriam algo que estivesse voltado para a valorização cultural, empoderamento feminino e tropicalidade. A Ope Tropical é ligada a esses valores e apresenta uma moda praia em tecidos africanos. @opetropical
Ori Turbantes – 2015
Marca de turbantes criada pela jornalista Cristiele França. Instagram: @cristielefranca
Outerelas – 2015/2016/2017
Peças exclusivas em tecidos e bijuterias como bolsas, carteiras, colares, brincos, anéis e braceletes fazem parte do portfólio. São itens exclusivos, todos feitos à mão, produzidas por Celina, Paula e Bárbara Outerelo. Instagram: @outerelas
Porto de Biquíni – 2015/2016/2017
Criada em 2010 pela estilista Taís Alves, tem como objetivo trazer peças ergonômicas que ressaltam a estética de cada pessoa. O resultado são biquínis com ajustes e encaixes que facilitam os movimentos e se adequam aos diferentes biótipos da mulher brasileira. Instagram: @portodebiquini
Preta Brasil – 2016/2017
A desenhista industrial Luana Bonfim começou a fazer colares para usar e em seguida comercializar entre os colegas no Polo Petroquímico de Camaçari. Depois de criar a marca formalmente, assumiu-se como artesã. Todas as suas peças têm inspiração africana e indígena, trazendo para o dia a dia o esse resgate dessas culturas. Utiliza principalmente madeira e especiarias. Instagram: @preta.brasil
Sonbrille – 2016/2017
Katiane Pereira tinha uma loja de óculos de marcas e com o passar do tempo sentiu a necessidade de inovar, criando peças únicas. Por isso, a empresária partiu para a produção própria, com linhas atemporais em acetato, madeira e tecido. Instagram: @sonbrille
Sou Diva – Tá Bom Pra Você – 2016/2017
Em um projeto da faculdade de design de moda em que desenvolveu uma coleção de roupas femininas, Mário Farias sentiu a necessidade de ter acessórios que ornassem com sua proposta. Ao concluir o curso, ele abriu um ateliê na Barra e passou a produzir as bijuterias e tecidos com estampas próprias, os dois pontos centrais da marca. Instagram: @tabompravoce.
T Camisetaria – 2016/2017
A estilista Karol Faria trabalha com duas linhas de roupas: a slow fashion, que leva seu nome, e a T Camisetaria. A primeira segue temáticas por coleções, com destaque para questões brasileiras e regionais. Já a T Camisetaria surgiu em 2014, de uma vontade da estilista de desconstruir a camiseta enquanto roupa básica. Seu olhar acrescentou identidade à peça, tanto na modelagem, quanto nas estampas de obras de artes famosas e criações exclusivas de contemporâneos. Instagram: @tcamisetaria
Tempt – 2016/2017
Começou como uma multimarcas no Shopping Paralela, depois passou a investir na produção própria, destacando a baianidade e os nordestinos em suas coleções. Atualmente, seu mix de produtos conta com t-shirt, regatas, calças, sapatos, bonés e carteiras. Instagram: @temptoriginal
Turbanque – 2016/2017
As sócias Ronilda Gomes e Bárbara Rocha usaram a prática com os turbantes tradicionais para criar uma modelagem exclusiva que já vem pronta para uso. É só colocar na cabeça, ajustar e prender um botão. O produto pode ser adaptado para uso por profissionais em receptivo e restaure. Instagram: @turbanques
Vinicius Cerqueira – 2015
A marca nasceu em 2010, quando o estilista Vinicius Cerqueira ainda estudava moda. Desde a participação e vitória no concurso Novos Talentos Barra Fashion, o criativo busca atender as mais diversas demandas em relação à moda, não só o vestuário, como a criação de bijuterias e acessórios, desenvolvimento de campanhas e ilustrações. Instagram: @viniciuscerqueiraoficial
Vivire – 2015/2016
Uma marca feita a mão e na contramão do consumo acelerado, preocupada em atender desejos, provocar sensações, despertar lembranças e celebrar momentos. Criada pelas Virgínias (mãe e filha), a Vivire nasceu em Praia do Forte com sua primeira loja. Instagram: @universovivire
Lu Samarato – 2017
O estilista e artista visual Ícaro Samarato tem um currículo extenso que inclui trabalhos não só com moda, mas também em consultoria de imagem e no teatro. Para o AFD 2017, criou dois looks femininos e um masculino que vão dar o que falar. O criativo pensa o conceito e constrói as peças únicas, que passam longe de tendências e trazem um estilo próprio. Instagram: @samarato.lu
Jorge Nascimento – 2017
Um dos criadores mais geniais da moda brasileira, Jorge Nascimento transforma roupa em arte e é um mestre na alfaiataria. Suas roupas têm modelagem precisa, leveza e elegância que encantam. O estilista já criou para diversas marcas, como Vivire e Tempt e vestiu artistas como Saulo Fernandes.
Negafulô – 2017
Andréa Ramos cria bonecas negras que encantam crianças e adultos. Tem sereia, sambista, com jeito meigo, usando turbante ou com black empoderado. Instagram: @negafulo1
Rey Villas Boas – 2017
Rey Vilas Boas aprendeu a costurar com a avó e garante que não faz roupas comerciais, prefere peças que tenham relação com a arte. Para o Afro Fashion Day 2017, escolheu o elemento fogo e criou roupas que trazem elementos que remetem à sua infância, como os balões de São João. Instagram: @rey.vilasboas
Soul Dila – 2017
Depois de participar do Afro Fashion Day através da collab com a The Finds e a Miranda Estúdio, a Soul Dila retorna ao evento trazendo peças inspiradas no elemento Água. Recentemente, a marca lançou seu Verão 2018. Batizada de “Eu Vim De Lá Da Bahia!”, a nova coleção celebra a paixão pelo estado, sua cultura e natureza diversificada, que passa pelo campo, montanha, sertão, desaguando suas belezas no mar. Instagram: @ souldila