Minha pauta. Minha fonte. Meu texto.
Saber perder. Talvez tenha sido a lição que meus pais mais se empenharam em me ensinar, desde sempre. Certa vez meu pai me perguntou como eu ia lidar com a perda de um namorado (que eu ainda nem sonhava ter) ou de alguém querido, se eu mal superava o fato de ter que me desfazer daquele primeiro soutien que, de tão velho, mal servia para guardar de lembrança.
Meu pai tinha razão – e eu não me dei conta disso agora – é preciso entender, aceitar e desapegar de coisas e pessoas – especialmente de pessoas.
A pauta que cai. A fonte que, de tão fofa, você quer levar pra casa – ou aquela que decidiu não mais falar. O texto que cortam. Há dois meses vivendo o Futuro, me dei conta de que não aprendi o suficiente sobre o desapegar. Sofri pela pauta, sofri pela fonte e sofri pelo texto.
Às regras
E, sim, perder a fonte é que nem perder o namorado, só que pior.