Um ano depois da chegada da TV em cores no Brasil, estreou dia 22 de janeiro de 1973 pela TV Globo a novela O Bem Amado, baseada na peça teatral Odorico, o Bem-Amado, escrita na década de 1960 pelo dramaturgo e escritor baiano Dias Gomes.
Primeira novela a cores e também a primeira a ser vendida para outros países, O Bem Amado reuniu um grande elenco encabeçado por nomes como Paulo Gracindo, Lima Duarte, Jardel Filho, Emiliano Queiroz, Sandra Bréa, Dorinha Durval, Dirce Migliaccio e Ida Gomes. Na direção, Regis Cardoso. E uma trilha sonora das melhores produzidas no Brasil, composta por Vinicius e Toquinho com participação de Maria Creuza.
“Eu me recordo que ainda adolescente não perdia um capítulo assistindo na casa do vizinho, porque ainda não tínhamos “TV em Cores”. Mas adorava os personagens. A começar pelo impagável Odorico Paraguaçu, as irmãs Cajazeiras, Zeca Diabo e Dirceu Borboleta. A Globo chegou a fazer uma nova versão. Mas nada supera a original na minha opinião”, diz o colunista Osmar Marrom.
Para quem nunca viu a novela, a história era mais ou menos assim: O prefeito Odorico Paraguaçu é um político corrupto que, com seus discursos inflamados e verborrágicos, ilude o povo da pequena Sucupira, no litoral baiano. A meta prioritária de sua administração é a inauguração do cemitério local, criticada pela oposição ao seu governo, liderada pela família Medrado, que comanda a polícia local, o dentista Lulu Gouveia e o jornalista Neco Pedreira.
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Fotos: TV Globo (Divulgação)
Foto 1: Paulo Gracindo (Odorico Paraguaçu)
Foto 2: Card do Correio
Foto 3: As irmãs Cjazeiras: Dorotéia (Ida Gomes), Dulcinéia(Dorinha Durval) e Judicéia (Dirce Migliacio)