Quando foi decretada a pandemia de Covid-19, em março de 2020, logo após a realização do Carnaval, os festejos juninos foram os primeiros a sofrer o impacto. Não puderam ser realizados neste ano e em 2021. Agora em 2022 eles voltam primeiro. E não é a toa que uma imensa euforia tome conta dos artistas ligados ao forró que estão com as agenda cheias. São tantas as festas que é quase impossível encontrar uma data na agenda dos chamados figurões. Até o pessoal do axé, do pagode, da sofrência e do piseiro está aproveitando o bom momento e surfando nesse retorno. Principalmente para aqueles que participam das chamadas festas fechadas.
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Mas nossa conversa é sobre o chamado forró autêntico que sobrevive com uma pitada de modernidade sem esquecer, porém, a sanfona, o triângulo e zabumba. E um repertório que inclui os clássicos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Nando Cordel, Jackson do Pandeiro, Flávio José, Sandro Becker, Alcimar Monteiro entre outros.
Para falar de como eles sobreviveram durante esses anos de pandemia e o que esperam dessa volta, o Baú do Marrom ouviu quatro nomes de responsa, presenças indispensáveis em qualquer festa junina que se preze: Adelmário Coelho, Del Feliz, Verlando Gomes e Zelito Miranda, o rei do forró temperado. Todos se mostram otimistas e esperançosos e apostam num São João inesquecível. Nós do Baú também. E Viva São. Viva o milho verde, como cantou o mestre Gilberto Gil em São João Xangô Menino.
Foto: São João em Amargosa 2018: (Marco Peixoto – Divulgação)