Depois de um tempo em baixa o chamado Carnaval fora de época ganha força em todo o país.
Durante o auge da cena axé lá pelos anos 1990 e 2000 os artistas e bandas baianas invadiram o Brasil com força total se apresentando de Norte a Sul nos chamados micaretas ou Carnaval fora de época. Cidades como Aracaju, Recife, Maceío, Campina Grande, Fortaleza, Natal, Brasilia, Belo Horizonte, Vitória entre outras realizavam suas festas atraindo uma multidão que só queria se divertir.
Esse período glorioso começou a decair com a massificação da música sertaneja que tomou conta do Brasil. E espertos que só eles, os produtores dos sertanejos começaram a fazer seus “micaretas” nos mesmo moldes dos baianos mas só com o que hoje chamamos de sofrência. Pois então, nesse período, a axé music foi perdendo força, as micaretas começaram enfrentar problemas com os moradores e o Ministério Público que passou a proibir essas festas nas principais avenidas.
Em baixa com o público, muitos desses eventos simplesmente acabaram e outros começaram a se adaptar ao formato indoor a exemplo do Fortal e Carnatal, dois dos mais longevos ainda em plena atividade. Para completar apareceu a Covid 19 que fechou o pais durantes dois anos e fez com que as micaretas sucumbissem ainda mais. Seria o fim total desses eventos¿
Mas é ai que a história começa a mudar. Com arrefecimento da pandemia e a liberação e flexibilização para a realização de grandes eventos em todo o país, começou um movimento tímido para a retomada de algumas das festas como o Fortal e o Carnatal que tiveram que ser interrompidos durante os anos de 2020 e 2021. Com depoimentos de Guto Brandão e Ney Ávila.
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Foto 1 – Fortal 2020 antes da pandemia (J.L Rosa (Diário do Nordeste)
Foto 2 – Guto Brandão
Foto 3 – Ney Ávila