Produzido por Jonas Sá e Pedro Sá com arranjos assinados por Jonas Sá, Pedro Sá e Dulce Quental, Sob o Signo do Amor ( (Cafezinho Edições, 2022) é o nome do sexto disco de estúdio da cantora e compositora Dulce Quental que ficou conhecida nos anos 1980 com a Banda Sempre Livre e o grande sucesso Eu Sou Free. Primeiro disco de inéditas desde Beleza Roubada (Sony/BMG, 2004) – nesse intervalo, Dulce lançou o vinil Música e Maresia (Discosaoleo/Cafezinho Edições, 2016), resgatando canções “perdidas” gravadas nos anos 90, e o DVD homônimo gravado ao vivo e em parceria com o Canal Brasil, em 2017, além de compor e ser gravada por diversos parceiros.
No texto de apresentação do disco escrito por Marcelo Costa ele diz:
“Sob o Signo do Amor nasce de um contraponto”, observa Dulce. “De um lado temos esse estado de terror, a indignação pelo desgoverno Bolsonaro bombardeando as redes sociais com o seu terrorismo e os números de mortes na pandemia aumentando… De outro, a urgência em viver o amor e uma sexualidade aos 60 anos, rica de enamoramento e erotismo, o desejo de afirmar a própria experiência num mundo que está desabando, apesar de tudo vale a pena apostar nas nossas próprias ficções. A resistência se faz dessas pequenas histórias”, acredita a artista.
E mais continua, Marcelo: ” são 11 pequenas histórias que compõem esse novo trabalho de Dulce, atestados de maturidade de uma artista que surgiu como diva no grupo Sempre Livre, nos anos 80, cantando sucessos como “Eu Sou Free”, “Esse Seu Jeito Sexy De Ser” e “Fui Eu”, saiu para a carreira solo – no mesmo momento em que Lobão deixava Os Ronaldos e Cazuza saia do Barão Vermelho – cravando sucessos como “Natureza Humana” (1986), “Caleidoscópio” (1987) e “O Poeta Está Vivo” (parceria com Frejat e enorme sucesso do Barão Vermelho em 1990) e, com 40 anos de carreira (a serem completados em 2024), está muito mais interessada em colaborar com as novas gerações do que viver do passado”.
Lançamento/álbum: Sob o Signo do Amor
Artista: Dulce Quental
Nas plataformas: 24 de março de 2022
Foto de Dulce Quental (Nana Moraes – Divulgação)
por Marcelo Costa
Silêncio. Dulce Quental tem algo para revelar: “Voltei pra mim / Estou de volta”, ela canta em “A Pele do Amor”, faixa que acena para John Lennon (“Hold On”) e também traz o título de seu sexto disco solo, Sob o Signo do Amor (Cafezinho Edições, 2022), primeiro disco de inéditas desde Beleza Roubada (Sony/BMG, 2004) – nesse intervalo, Dulce lançou o vinil Música e Maresia (Discosaoleo/Cafezinho Edições, 2016), resgatando canções “perdidas” gravadas nos anos 90, e o DVD homônimo gravado ao vivo e em parceria com o Canal Brasil, em 2017, além de compor e ser gravada por diversos parceiros.