Margareth vai contar a história da música Faraó, publicada no Baú do Marrom, no livro que está sendo produzido sobre sua carreira – Blog do Marrom

Margareth vai contar a história da música Faraó, publicada no Baú do Marrom, no livro que está sendo produzido sobre sua carreira

Margareth vai contar a história da música Faraó, publicada no Baú do Marrom, no livro que está sendo produzido sobre sua carreira

A querida Margareth Menezes comentou em meu Instagram sobre a matéria do mais recente Baú do Marrom, publicada no sábado dia 05 de março, no CORREIO quando eu contei como esse clássico do Axé que participou do Femadum, com Lazinho foi gravada ao vivo e executada nas emissoras de rádio pela Banda Mel (com Janete, Buck Jones e a saudosa Jaciara) que também registou em LP, mas que foi lançada oficialmente em disco por Djalma Oliveira tendo Margareth como convidada numa participação especial. Veja o que ela postou;

“Marrom, querido. Que maravilha. Vou contar essa história no livro que estamos produzindo sobre minha careira.
A primeira voz a cantar a música Faraó Divindade do Egito é de Lazinho do Olodum e continua sendo até hoje. A primeira gravação oficial de gravadora e autorizada pelo autor foi a de Djalma Oliveira e Eu. A da banda Mel foi um registro de fita k7. Depois a banda Mel gravou em LP maravilhosamente bem. Por último e no mesmo ano de 1987 veio a gravação do Olodum. Inclusive e é bom que se diga, que as rádios da época RECUSARAM tocar a versão do Olodum .

Se eu não fosse convidada por Djalma Oliveira na época, provavelmente também não tocaria. O esquema da Banda Mel era respaldado pelos empresários da época, inclusive o querido Cristóvão Rodrigues que era o radialista e produtor da Banda. Essa história faz parte da minha vida e por isso eu gosto de contá-la. Penso que a honestidade nas narrativas só nos trás mais credibilidade.
Cada um conta como quer mas a realidade dos fatos é imperativo nas histórias. Tenho grande admiração pelo trabalho e legado da Banda Mel, grandes artistas que forma explorados e também não receberam o reconhecimento merecido e valorização financeira que mereciam na época. Acho até que cabe um livro sobre a realidade das bandas e como eram tratados pelo esquema da época. Sinto muito mas a realidade da maioria dos artistas baianos da época não foi nada fácil. Se tirar ao por quem lucrou a história será contada como sempre, pelo lado dos dominadores.
Sem querer ferir ninguém.

Foto: Margareth Menezes (Fernando Torquatto – Divulgação)