Documentário mostra a história sobre os Palhaços do Rio Vermelho – Blog do Marrom

Documentário mostra a história sobre os Palhaços do Rio Vermelho

Documentário mostra a história sobre os Palhaços do Rio Vermelho

A partir deste mês de dezembro, o documentário  sobre os Palhaços do Rio Vermelho entra na grade de programação do Canal Brasil, Depois  da exibição de ontem, tem mais uma sessão nesta quarta-feira (8) na Mostra Competitiva Baiana, do XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema às 13h40, na sala 01, no Cine Metha – Glauber Rocha. No dia 10 de dezembro, sexta-feira, Dia Internacional do Palhaço, o filme com duração de 25 minutos será exibido na TVE, às 20h.

A iniciativa é uma idealização da RG Produção Cinematográfica e foi viabilizada por meio do Edital Setorial de Audiovisual 2019, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.

O roteiro é de autoria de José Araripe Jr, a Direção é de Lilih Curi, a Direção de Fotografia é de Paulo Alcântara, a Montagem e Som Direto são de Fredshon Araújo, a Produção Executiva é de Gorette Randam, a Direção de Produção é de Alessandra Pastore e as imagens áreas são de Márcio Santos.

O início foi em 1986, na Rua Ilhéus, no famoso bairro do Rio Vermelho, nasceu uma moderna tradição pré-carnavalesca: Palhaços do Rio Vermelho. O artista plástico Ruy Santana percebeu que a rua não estava mais interessante para brincar o carnaval e a fantasia já tinha sido substituída por mortalhas e abadás, daí surgiu um movimento cultural crescente e agregador, que evoca o mais simbólico e querido personagem circense para resgatar o lado poético da festa. O documentário “Palhaços do Rio Vermelho – o curta” mergulha na história desse movimento e acompanha seu divertido e colorido desfile, onde a resistência e espontaneidade de participação popular, dão o tom maior.

O filme levará às telas não só a festa, como tudo que acontece para a realização dela, destacando o encanto, a alegria e as emoções que centenas de palhaços provocam nos frequentadores do festejo. Um resgate da memória afetiva, do que esses símbolos icônicos dos circos representam em nossas vidas e, principalmente, no cotidiano de amadores e profissionais que muitas vezes tiram o seu sustento da reverência a esses seres míticos – cuja gênese reporta aos bufões medievais.  É uma celebração que já faz parte do calendário turístico soteropolitano e a oportunidade de confraternização de profissionais de circo, teatro, burlescos, e principalmente os foliões que incorporam sazonalmente a fantasia como forma de expressão libertária.

Foto: Palhaços (Erik Salles – Divulgação)