Parece uma profecia. Depois de aparecer na capa de seu disco de 1968 com o fardão usado pelos imortais da Academia Brasileira de Letras, 53 anos depois o cantor, compositor Gilberto Gil é eleito imortal, passando a ocupar a cadeira número 20 que pertenceu ao jornalista Murilo Melo Filho, morto ano passado, e que tem como patrono Joaquim Manoel de Macedo. Semana passada foi Fernanda Montenegro. Agora a Academia tem os poetas e compositores Antônio Cícero e Geraldinho Carneiro.