Morreu Mauro Almeida um produtor de grande importância para a consolidação da Axé Music no Brasil – Blog do Marrom

Morreu Mauro Almeida um produtor de grande importância para a consolidação da Axé Music no Brasil

Morreu Mauro Almeida um produtor de grande importância para a consolidação da Axé Music no Brasil

O sábado (25 de setembro) não está sendo fácil. Depois de sabermos da morte da querida promotora de eventos, Jujú Luz, agora vem outra bomba.  Mauro Almeida (produtor e ex-diretor da gravadora Continental e vice presidente da Warner ), muito conhecido e querido entre artistas e empresários da Axé Music, morreu hoje aos 71 anos, segundo sua filha, por Embolia Intestinal. Desde a quinta-feira ele vinha passando mal de acordo informação dos familiares que fizeram de tudo junto aos médicos para mantê-lo vivo. Atualmente ele era  presidente da Ordem dos Músicos do Rio de Janeiro, e também vice presidente da OMB.

Mauro foi peça fundamental no inicio da cena axé quando a gravadora Continental  apostou na chamada nova música baiana gravando desde nomes como Chiclete Com Banana, Olodum, Banda Mel e tantos outros que estouraram em todo o pais. Um trabalho feito em conjunto com Wilson Souto. Mauro tinha muito amigos na Bahia, principalmente aqueles ligados às antigas gravadoras e sempre estava aqui procurando novos valores.

Leia um resumo do verbete sobre ele no Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira:

“Iniciou-se na música aos 15 anos de idade, em plena efervescência da Jovem Guarda, tocando guitarra em bailes na cidade do Rio de Janeiro. Começou a atuar como produtor através do compositor e produtor Jairo Pires que o fez ingressar no selo Lança, em 1985. Começou a atuar ao lado de nomes como Tim Maia, Ednardo e Amelinha. Passou a atuar também no selo Fantasia, criado pela Polygram para produzir artistas do chamado “estilo popular”.

Em 1987, já na Continental, passou a produzir nomes como Reinaldo, o Príncipe do Pagode, Renato e Seus Blue Caps, Antônio Carlos e Jocafi, Miúcha, Genival Lacerda, Alcimar Monteiro, Amelinha e Mussum. Em seguida, transferiu-se para São Paulo, como Gerente Artístico, e passou a viajar pelo Brasil passando a conhecer variados segmentos musicais, da Festa de Bois de Parintins, ao Rio Grande do Sul, além de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, interior de São Paulo, e Belo Horizonte. Ao longo de 12 anos na Continental obteve mais de uma centena de sucessos nacionais, além de dezenas de sucessos regionais”.