A Grande Chance de Armandinho Macêdo, aos 14, no programa de Flávio Cavalcanti – Blog do Marrom

A Grande Chance de Armandinho Macêdo, aos 14, no programa de Flávio Cavalcanti

A Grande Chance de Armandinho Macêdo, aos 14, no programa de Flávio Cavalcanti

Sempre fazendo parte de qualquer lista dos melhores guitarristas do Brasil (quiçá do mundo), Armando Macêdo (ou apenas Armandinho) sempre foi um virtuoso quer tocando o chorinho, os frevos e galopes com sua guitarra baiana.

Primeiro ao lado de seu pai, o grande Osmar Macedo, que, ao lado de Dodô, criou essa invenção genial chamada Trio Elétrico; depois com os irmãos André, Aroldo e Betinho com a banda Armandinho Dodô e Osmar ou com a Cor do Som, com Ary Dias (percussão), Dadi Carvalho (baixo), Gustavo Schroeter (bateria) e Mú Carvalho (teclados).

Antes da fama, Armandinho formou o grupo de frevo Trio Elétrico Mirim, em 1962, e em 1967 a banda de rock Hell’s Angels.

É lugar comum entre os músicos o comentário que se tivesse nascido nos Estados Unidos ou Inglaterra, Armandinho teria o dobro de reconhecimento que tem em terras tropicais. Mas ele não liga muito para isso. Sabe que tem o carinho, o respeito e admiração do público e de seus pares, e vai tocando a vida com aquele jeito bem baiano.

Um dos responsáveis por modernizar a música de Carnaval com seu inseparável parceiro Moraes Moreira, morto em 2020, Armandinho sempre circulou com desenvoltura entre grandes nomes da MPB como outros conterrâneos a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil e a turma dos Novos Baianos.

Aos 68 anos, mas com o vigor de um jovem, Armandinho, a exemplo do que diz a música de Zeca Pagodinho, deixa a vida lhe levar. E tem sido assim desde os idos anos de 1968 quando, aos 14 anos, assombrou o Brasil ao se apresentar no programa de Flávio Cavalcanti, A Grande Chance, como Armandinho do Bandolim.

Até hoje, ele sempre é instado a falar daquele sucesso e de como sua carreira deslanchou há 53 anos. Quer saber de toda a história, leia no CORREIO online