Sempre fazendo parte de qualquer lista dos melhores guitarristas do Brasil (quiçá do mundo), Armando Macêdo (ou apenas Armandinho) sempre foi um virtuoso quer tocando o chorinho, os frevos e galopes com sua guitarra baiana.
Primeiro ao lado de seu pai, o grande Osmar Macedo, que, ao lado de Dodô, criou essa invenção genial chamada Trio Elétrico; depois com os irmãos André, Aroldo e Betinho com a banda Armandinho Dodô e Osmar ou com a Cor do Som, com Ary Dias (percussão), Dadi Carvalho (baixo), Gustavo Schroeter (bateria) e Mú Carvalho (teclados).
Antes da fama, Armandinho formou o grupo de frevo Trio Elétrico Mirim, em 1962, e em 1967 a banda de rock Hell’s Angels.
É lugar comum entre os músicos o comentário que se tivesse nascido nos Estados Unidos ou Inglaterra, Armandinho teria o dobro de reconhecimento que tem em terras tropicais. Mas ele não liga muito para isso. Sabe que tem o carinho, o respeito e admiração do público e de seus pares, e vai tocando a vida com aquele jeito bem baiano.
Um dos responsáveis por modernizar a música de Carnaval com seu inseparável parceiro Moraes Moreira, morto em 2020, Armandinho sempre circulou com desenvoltura entre grandes nomes da MPB como outros conterrâneos a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil e a turma dos Novos Baianos.
Aos 68 anos, mas com o vigor de um jovem, Armandinho, a exemplo do que diz a música de Zeca Pagodinho, deixa a vida lhe levar. E tem sido assim desde os idos anos de 1968 quando, aos 14 anos, assombrou o Brasil ao se apresentar no programa de Flávio Cavalcanti, A Grande Chance, como Armandinho do Bandolim.
Até hoje, ele sempre é instado a falar daquele sucesso e de como sua carreira deslanchou há 53 anos. Quer saber de toda a história, leia no CORREIO online