Ricardo Ishmael lança segundo livro infantojuvenil – Blog do Marrom

Ricardo Ishmael lança segundo livro infantojuvenil

Ricardo Ishmael lança segundo livro infantojuvenil

“O Menino de Asas Invisíveis é o nome do segundo livro infantojuvenil do jornalista e apresentador da Rede Bahia, Ricardo Ishmael que narra as aventuras de Hadouk, um menino negro em busca da própria história. Lançaddo pela (Mojubá Editora) o livro custa R$ 40,00. O livro será lançado no dia 6 de agosto, às 19h, numa Live no Instagram do autor (@ricardoishmael), que contará com a participação do ilustrador e de outros convidados.

Criado pela Bisa Bargé, a centenária bisavó que “tem cheiro de alecrim e sabe de todas as coisas”, no livrode 40 páginas, Hadouk viaja na imaginação até chegar à Terra Mãe, ao continente dos seus antepassados. El descobre que é descendente de reis e rainhas africanos, de um povo guerreiro que viveu em paz e harmonia até a chegada de traficantes de pessoas.

A ideia central do livro, segundo Ricardo Ishmael, “é trazer a perspectiva de uma criança sobre a história do seu povo, e, portanto, a sua própria história, marcada por lutas, resistência, solidariedade”. Para o autor, o fundamental é fazer com que “todas as crianças, especialmente as negras, se reconheçam no personagem Hadouk, um menino apaixonado pela África e por todas as referências de mundo que vêm dela”.

As ilustrações de “O Menino de Asas Invisíveis” foram criadas pelo ilustrador e designer gráfico George Lopes, que utilizou a técnica da pintura manual, seguida da digitalização dos desenhos. Para desenvolver as personagens do livro, Lopes fez uma cuidadosa pesquisa sobre o continente africano, a fim de “encontrar as cores, as texturas e as referências que compõem a história de Hadouk e da Bisa Bargé”.

O texto de apresentação ficou a cargo da professora e escritora Mabel Velloso, cuja parceria com Ricardo Ishmael vem de longa data. Foi ela quem assinou a “orelha” do primeiro livro de Ishmael, “O Curioso Destino de Rita Quebra-Cama”. Nas palavras de Mabel, “asas invisíveis nos fazem voar no ontem, nos levam a olhar o mar e um menino até os seus ancestrais”. Segundo ela, “o livro faz pensar no que se passou e no que há de vir. É uma viagem no tempo”.