O ano era 1993. De repente começaram a ser coladas as placas de outdoors anunciando um show com a seguinte frase: “Sem Comentários”. Era o encontro entre Caetano Veloso e Daniela Mercury marcado para o dia 23 de janeiro no Clube Espanhol, em Salvador. Uma realização do Bloco Internacionais, o mais antigo do Carnaval baiano (o primeiro a desfilar no Circuito Osmar Macedo no Campo Grande) que tinha contratado para ser sua principal atração a cantora Daniela Mercury. Ela era o nome mais importante do momento na cena axé que estava se consolidando em todo o Brasil.
Um ano antes, em 1992, Daniela Mercury foi convidada para participar de um projeto ao meio-dia, no Museu de Arte de São Paulo o Masp. A expectativa era de até duas mil pessoas no máximo. De repente mais de 20 mil pessoas cantavam e dançavam com aquela baiana elétrica que bradava em alto e bom “A cor da cidade sou eu”. Ela tinha lançado o álbum o Canto da Cidade que a catapultou ao primeiro time de cantoras jovens na música brasileira levando para o Brasil a beleza do samba reggae como o Mais Belo dos Belos, o bloco afro Ilê Aiyê. Para saber o final da história no CORREIO online.
Foto: Carlos Casaes (Divulgação)