A Oficina Percussiva para Povos de Terreiros, estreia nesta quarta-feira (20)com a maestrina Adriana Portela, fundadora e Diretora da Associação Educativa e Cultural Didá, primeira mulher a reger uma banda feminina de samba-reggae no Brasil a Didá Banda Feminina. O evento terá a participação de convidados especiais, como Mário Pam (Ilê Aiyê), Ivanêa Costa (Corpo e Poesia) e Anativo Oliveira (Cia de Teatro Metamorfose) a partir das 07h, no canal do Youtube da Rebú Produções.
Com uma metodologia dinâmica, intercalando teoria e prática, as aulas têm como realizar uma formação virtual em música percussiva, tendo como público principal, as comunidades de terreiros de religião africana, mas pode ser acompanhada por quem tiver interesse em aprender sobre esses ritmos e estilos musicais já tradicionais aqui na Bahia. O roteiro foi elaborado pela própria Adriana em parceria com o coordenador pedagógico, Anativo Oliveira, ator, diretor e licenciado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e ex- Bando Teatro Olodum.
Ao todo, serão oito aulas, divididas em duas fases: a primeira etapa, de 20 a 23/01 e a segunda, do dia 10 a 13/02, sempre a partir das 07h. Os vídeos ficam disponíveis durante todo o dia, sendo retirado do ar diariamente, às 22h. Ao final do projeto, todas as aulas ficarão disponibilizadas no canal do Youtube.
Em cada aula serão abordados temas como: origem dos sons percussivos; como construir seu próprio instrumento de maneira sustentável; história e introdução ao Ijexá; Samba Reggae, entre outros assuntos e ritmos. Será imperdível! Teremos também dançarinas e atrizes que darão um tom muito especial ao unir suas apresentações artísticas em algumas das aulas que serão ministradas pela nossa querida
Ao final do projeto, serão gravados DVDs e distribuídos para alguns terreiros de Salvador, Região Metropolitana e Recôncavo Baiano. Desta maneira, além das aulas que ficarão disponíveis na plataforma virtual, será possível o acesso a este projeto para os grupos menores, que, muitas vezes não têm acesso à internet ou computador, possibilitando que essas comunidades tenham acesso ao conteúdo por meio das mídias gravadas.
Foto: _Samntha Scarlet