A revelação foi do cantor, compositor e baixista Manno Góes durante coletiva, na tarde desta terça-feira, no Mariposa em Ondina. Com a saida de Tuca para uma carreira independente, a Jammil e Uma Noites continua sob a direção artistica de Manno, que espera apresentar a nova formação da banda, no segundo semestre.
Tranquilo, bem humorado e disposto a responder todas as perguntas, Manno conversou durante cerca de duas horas com jornalistas e blogueiros. Ele disse que quer Levi lima nos vocais da banda “eu já queria estar ensaiando com o novo cantor, por minha vontade será ele. Mas tudo depende de clausulas contratuais”, revelou. Tuca cumpre os compromissos com a banda até o mês de junho.
Sobre o novo DVD, ele confirmou que será gravado mesmo em Diamantina, Minas Gerais, já com o novo cantor. “Vamos comemorar os 15 anos do Jammil. Por isso que eu não vou liberar minhas músicas para ele gravar. Cantar pode. Mas quem vai gravar nesse disco comemorativo é o Jammil com sua nova formação”.
A respeito da saida de Tuca, Manno disse que achou louvável ele querer partir para um trabalho seu, mas não concocordou com a forma. “Eu vim saber pela imprensa. O que mais me surpreendeu foi Paulo Borges (empresário) não saber. E Paulo era justamente a pessoa que mantinha esse elo entre a gente, porque todos sabiam do meu distanciamento com Tuca. Não custava nada um simples telefonema”.
Manno revelou ainda ter feito uma proposta para que a banda continuasse quando soube, através de Paulo Borges, que Tuca não queria mais ficar no Jammil, com ele. “Eu disse que me afastava sem problema nenhum e disse que ficaria durante 1 ano com a minha parte de 33%; no segundo receberia 50 por cento de minha parte e no terceiro sairia de vez. Tuca não topou. Se eu era o problema eu sairia tranquilo, não queria prejudicar uma história de sucesso”.
Lembrou do inicio quando jantou com Tuca no restaurante Felipe Camrão e como não tinham dinheiro para pagar uma champagne Dom Perion, tiveram que brindar com Malibu. “Quem sabe um dia a gente não se encontre de novo e brinde com a mesma Malibu”, brincou.
Manno confidenciou a vontade de produzir a Jheremias Não Bate Córner como uma banda teneeager. Para quem não lembra foi nessa banda que ele, Tuca e Beto começaram, com apoio de Netinho e depois tiveram uma briga feia. Netinho ficou com a marca e eles montaram a Jammil.
Para encerrar, falou de sua motivação com o novo projeto; do brilho nos olhos que ele vê em Paulo Borges e Manoel Castro, da produtora Carreira Solo, e concluiu que jamais seria um cantor de trio elétrico: “Não tenho competencia nem disciplina para isso. Além do que seria impossivel eu ficar cantando oito horas, mandando as pessoas tirarem o pé do chão e sem poder tomar meu whisk”. A foto é de Arison Marinho.