Essa história que vou contar hoje é até recente. Mas serve para mostrar como Carlinhos Brown foi generoso numa situação que aconteceu em janeiro de deste ano, antes do Carnaval e dessa pandemia horrorosa. E olhe que conheço Brown desde o início da axé music quando ele fazia parte da Banda Acordes Verdes que acompanhava Luiz Caldas. Já cobri shows do cacique no Brazilian Day e na Lavagem de New York; no Rock in Rio Madri, Na Lavage de La Madeleine em Paris e na entrega do Brazilian Press Award da Focus Brasil e Globo Internacional na Flórida, Estados Unidos.
Mas vamos aos fatos. Estava recebendo em Salvador um amigo, Diogo Zago (de ascendência greco italiana) que conheci em Londres quando fui estudar em 2010. Moramos juntos no mesmo apartamento no bairro de Wembley. Próximo do estádio. retornei ao Brasil e dez anos depois, voltei a ter contato com ele que também tinha retornado para sua cidade natal Maringá, no Paraná.
Conversa vai, conversa vem ele sempre me perguntava como era a Bahia, especialmente Salvador que ouvia falar muito e admirava os nossos artistas principalmente Ivete e Carlinhos Brown. Eu disse: porque você não vem e passa uns dias aqui comigo. Ele não pestanejou. Arrumou as malas e desembarcou logo depois do réveillon na cidade de São Salvador. Os ensaios bombando.
Levei ele para o Cortejo Afro, para a Lavagem do Bonfim e finalmente para o ensaio da Timbalada no Candeal. Nesse dia o cacique estava presente. Quando meu amigo viu não acreditou. Ele desceu do camarote onde estávamos, deu a volta no Guetho como se fosse baiano e ainda teve o privilégio de ver de perto quando Brown desceu do palco para a tradicional volta. Claro, que para ele a noitada e a viagem já tinham valido a pena.
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